quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Toque de Midas




A prova mais que evidente como os Rothschild tomaram o controlo empresarial  do Charlie Hebdo em Dezembro de 2014 é muito simples de apurar:
1. Dezembro de 2014. Revista semi-falida e com ocasionais piadas aos semitas angélicos. Tiragem: 60.000 exemplares (receita bruta: 180.000 euros)
 2. Janeiro 2015. Redução drástica de despesas com pessoal (ajustamento providencial) e com instalações. Tiragem 5.000.000 (receita bruta: 15.000.000 euros) E não haverá mais piadas aos semitas angélicos, apenas aos diabólicos.
Verdadeiro toque de Midas, convenhamos, só ao alcance dos melhores (sim, porque se o Bem do Mundo é o dinheiro, então se  não são os melhores, andam lá perto).

Significa isto que o atentado fez parte duma conspiração Rothschild? De maneira nenhuma, e não estou a ser irónico. Para que precisavam eles disso? Tão pouco faz o estilo daqueles senhores meterem-se nesse tipo de sujeiras. Agora o que é lendário neles é o estarem sempre muito bem informados. É essencialmente nisso que eles apostam e muito graças a isso que eles triunfam. Como no vertente caso, muito provavelmente. Conspiração? Marketing genial, digam antes. E, claro, aquilo que sempre os destacou e alcandorou acima da concorrência: oportunidade de negócio.

PS: por falar em Rothschilds, lembrei-me agora duma passagem pitoresca da biografia autorizada da família, por Frederic Morton (uma obra - datada de 1961 -que recomento vivamente)... Relata-nos ele, a páginas 286 da trad. portuguesa da Ed. Íbis:
«O membro mais importante é o actual Lord Rothschild (Victor), o primeiro do seu título a abandonar completamente as Finanças. Par do Reino trabalhista, discípulo de "swing" do pianista Teddy Wilson, e biologista, fez investigações sobre a vida sexual do percevejo, a técnica amorosa da aranha e a procriação entre as sanguessugas. Sua irmã mais velha, Miriam, escreveu um livro em colaboração «Pulgas, Lombrigas e Cucos», um livro importante sobre parasitologia.»

Dispenso-me de mais comentários (que seriam fáceis e óbvios). Até porque tenho um troll para desfrutar em plena auto-vivissecção.

7 comentários:

  1. ehehehehe
    Que investigações mais maradas.

    De quem é a tradução?

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  2. Dizem as más línguas que o camarada Marcus Licinius Crassus adquiria propriedades a bom preço em Roma quando havia incêndios.

    Enquanto o fogo lavrava, negociava com o infeliz proprietário a aquisição do imóvel. Completado o negócio, dava ordens aos seus "bombeiros" para salvarem quanto possível a "insula". E lá estava mais uma joia do que dizem ter sido a maior fortuna da história.

    No fim correu-lhe mal, achou que precisava também de glória militar - pregar os escravos revoltados de Spartacus em 6000 cruzes na Via Appia não dava direito a triunfo - e acabou an Ásia com os Partas a encherem-lhe a boca de ouro derretido.

    (Deve haver aqui algures uma lição, mas não sei tirá-la, gosto só de sub-vocalizar Marcus Licinius Crassus.)

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  3. Maria da Graça Cardoso

    Não está má. Ainda foi no tempo da outra senhora. Pelo que, pelo menos o português está decente.

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  4. Euro2cent,

    essa tem piada. porque a forma como o Rothschild fundador iniciou a grande saga também icluíu esse número do aproveitar-se das dificuldades de outros do mesmo ramo (e tribo).
    Do que tenho visto, isso é transversal a todos os acumuladores eufóricos... Há um ditado popular que traduz esta ganância mirmitónica: "no aproveitar é que está o ganho".
    Este "aproveitar", altamente polissemãntico, é todo um programa do baixo instinto.

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  5. Último parágrafo:

    http://www.rothschild.com/portugal/

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  6. “Dezembro de 2014. Revista semi-falida e com ocasionais piadas aos semitas angélicos. Tiragem: 60.000 exemplares (receita bruta: 180.000 euros)”

    O Charlie Hebdo tinha uma tiragem de 60 mil exemplares mas vendia cerca de metade, portanto, a receita bruta rondava os 90 mil euros.

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