Definir o relativismo como o principal mal do nosso tempo afigura-se-me duma superficialidade equívoca. Afinal, o relativismo, mesmo o moral, sempre foi (tal qual é) uma contingência e uma inerência da própria condição humana. O que a nossa época apresenta de arrepiante e sobremaneira promissor aos piores cometimentos não é tanto o relativismo; é, para ser rigoroso na definição, o absoluto relativismo. Ou seja, a limite, é a negação absurda e impiedosa de toda e qualquer hipótese de relação, pela liquidação terraplenante de todo o tipo de referenciais. Vivemos um tempo de oxímoros
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