«The neocons also faced attacks from the reinvigorated paleoconservatives. The two groups were heirs of two differente intellectual traditions. The paleos followes the thinking of Edmund Burke and Thomas carlyle, who emphasize religion, social hierarchy, and status. The neocons were direct descendents of the Enlightenment; their ideias includes free markets, democracy, individualism,equal rights, an, later, Marxist theories of class struggle and greater government intervention in society.
For Kirk and other traditional conservatives, neoconservatism represented a schism in the the left (like the trotsky faction of the Communist Party).
(...)
Another source of friction between the two groups was their differing views on Israel. Many on the right believed that the backing the neocons gave to Israel reflected a fanciful, democratic globalism rather than the genuine concern for American interests. Kirk complained that the neocons often mistook Tel Aviv for "the capital of the United States". Provoked, Decter charged that Kirk's sentiments echoed the old anti-semitic canard of "dual loyalty".»
- Murray Friedman, in "The neoconservative Revolution" (pp. 134/135)
O que é engraçado, no meio disto tudo, é como o assalto ideológico desta Quinta Coluna sionista à bancada da direita conservadora americana redunda no desterro dos seus genuínos representantes para um ghetto ideológico a que, com a chutzpah operacional característica, catalogam de "paleo". Cá está o "método do cuco: uma vez instalada a postura exógena no ninho da ave incauta, eis que a legítima descendência desta se vê implacavelmente despejada pelo avantajado alienígena.
Stephen J. Tonsor, um historiador da Universidade de South California, terá colocado as coisas nos termos adequados:
«É esplêndido quando a prostituta da paróquia descobre a religião e se junta à igreja. Aqui e ali ela até desempenha bem uma excelente directora de coro, mas quando começa a dizer ao sacerdote o que ele deve e não deve proferir nos Sermões de domingo, uma coisa é certa: as coisas foram longe demais.»
E realmente foram.
Gente com ideias perigosas sem duvida. Foi sempre a abrir. Ali não se chutzpah canto.
ResponderEliminarÉ isso mesmo, neste momento são todas as putas que dizem o que se deve fazer.
ResponderEliminarE a paróquia cada vez está mais cheia delas.
Muito interessante a crítica a este livro, que V. linkou ali atrás Dragão.
ResponderEliminarÉ curioso que lá se fale no paper do Walt e Mearsheimer. Eu não li o paper mas li o livro depois publicado. Foi lá realmente que vi toda a dimensão do polvo na sua forma actual...
Só há uma coisa que o crítico diz e acerca da qual me não convence. É quando ele diz que se os liberais procuram a morte da civilização ocidental, os neocons não. Apenas que, no caso dos neocons, a defesa do Ocidente vem em segundo lugar em relação à defesa dos interesses de Israel.
Ora isto só se verifica enquanto os interesses de Israel forem coincidentes com os do Ocidente... Daí pergunto eu: foram-no alguma vez?
O Conceito de "ocidente" é um dos pontos chave da lobotomia instalada. Basta atentar num dos chavões operativos que lhe serve de sustentáculo: judaico-cristão. Per si, é um oximoro. É como canibal-vegetariano. Depois, nem os actuais neoconas (e tudo aquilo que os anima) são judaicos no sentido religioso do termo, nem os escarros unidos são cristãos tão pouco.
ResponderEliminarMas não tenha dúvidas: eles defendem o "Ocidente". Afinal,foram eles que o inventaram. O ocidente é que não representa nada da Civilização. Antes pelo contrário: traduz o seu assassínio. A Neo-barbárie.
Quanto aos interesses de Israel, como é óbvio, são absolutamente convergentes com os do "Ocidente". Israel e o "holocausto", como A "democracia" ou "a lex rex" são, de resto, alguns dos artigos mágicos do novo fetishismo global promovido a neoreligião.
errata: "fetichismo"...
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