«Consideremos o Judeu real, não o judeu do sabat, como o faz Bauer, mas o Judeu de todos os dias.
Não procuremos o segredo do Judeu na sua religião; procuremos o segredo da religião no Judeu real.
Qual é o fundo profano do judaísmo? A necessidade prática, a utilidade pessoal. Qual o culto profano do Judeu? O tráfico. Qual é o seu Deus profano? O dinheiro. Pois bem, a época actual só poderá emancipar-se a si própria emancipando-se do tráfico e do dinheiro, logo do judaísmo real e prático.
(...)Reconhecemos pois, no judaísmo, um elemento anti-social geral e actual que foi levado pelo desenvolvimento histórico (no qual os Judeus, sob este aspecto negativo, participaram activamente) ao seu ponto culminante do tempo presente, a um nível em que terá necessariamente que se desagregar.
No seu significado último, a emancipação judaica consiste em emancipar a humanidade em relação ao judaísmo.
(...)Não se trata de um facto isolado. O Judeu emancipou-se de uma maneira judaica, não só tornando-se senhor do mercado financeiro, mas porque, graças a ele e por ele, o dinheiro se tornou uma potência mundial e o espírito prático judeu, o espírito prático dos povos cristãos. Os judeus emanciparam-se na mesma medida em que os cristãos se tornaram Judeus.»
- Karl Marx, "A Questão Judaica"
Olha, o Karl Marx, afinal, também era nazi!...
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