A pedofilia é uma coisa simplesmente abjecta, excepto, dizem os cidadãos modernos, evoluídos , sensíveis e fascinantes, quando praticada por artistas, passando a chamar-se pederastia e sendo, então, uma coisa bestialmente catita e chique. Ou, ainda, quando reivindicada por barbies gays em ânsias casamenteiras, passando então a catalogar-se sob o epíteto de "adopção de crianças" e transformando-se, instantaneamente, em algo não apenas pungente como também sublime, santo e ultra-prioritário para a civilização.
Eu, todavia, que sou um tipo completamente anacrónico, reaccionário e obscurantista, considero a pedofilia algo de asqueroso, seja ela praticada por padres, poetas, filósofos, políticos ou onanistas colectivos particularmente exibicionistas e ruidosos. Em resumo: seja por quem for! E seja em que dia, mês ou ano for, desde a Antiguidade clássica ao Admirável Amanhã Novo. E não apenas física como mentalmente. E daqui não arredo pé!
Ora, parece que ultimamente se quer fazer crer que a pedofilia é um fenómeno essencialmente católico (além de muçulmano, como já todos estamos fartos de saber). Está-se mesmo a ver donde jorra a lama.
Todavia, se eu fosse católico, até era capaz de concordar. Responderia talvez qualquer coisa como:
"Sim, é capaz de ser uma coisa tipicamente católica, ó alminhas fofas e delicadas. E por três razões muito óbvias, simples e concomitantes: em primeiro lugar, porque decorre entre duas pessoas, um adulto e uma criança; em segundo, porque é aberrante; e em terceiro, porque, inerentemente, é traumatizante para a vítima.
Assim, facilmente se deduz que nem os protestantes, nem, tão pouco, os judeus correm quaisquer riscos de incorrerem na pedofilia. No primeiro caso, porque não decorre entre pessoas mas entre pastores e o respectivo gado, donde, a acontecer algo de equivalente, configurará simplesmente o bestialismo. Ninguém decerto perderá tempo a chamar pedófilo a um bimbo que, mal cevado na ovelhinha de estimação, adentre na bizarria de molestar o borrego incauto. Na mais extravagante das hipóteses, clamarão incesto; mas pedofilia, nunca. No segundo caso, porque a idade de maioridade entre os eleitos, como o Bar-mitzvah (não sei se é assim que se escreve, se não for, corrijam) atesta, é de 12 anos nas meninas e 13 nos rapazes. Pelo que, na maior parte dos casos, evita-se, com solércia e desembaraço característico, toda uma série de contrariedades e entraves tipicamente católicos. Sob o frondoso beneplácito da lei, a coisa mais depressa singrará nos mares dos comércio do que nos pântanos da perversão. Por fim, eis-nos perante o corolário sincronizado de ambas as tribos: visto não constituir aberração em qualquer dos casos, mas apenas capricho ou negócio; não é traumatizante porque não há vítima ou abuso, mas simplesmente piquenique aleivoso ou transacção carnal; sendo até, pelo contrário, deveras gratificante para o infantil protestante e, quase de certeza, bastante mais lucrativo para o seu modelo ancestral. Em suma, o que um católico, na sua mente tacanha e obsoleta, encara como desastre na vida às garras duma compulsão digna duma hiena, o protestante e o judeu, numa (respectivamente) inata e profissional harmonia entre a vaselina e a ganância, atestam e glorificam como vantajosa retro-propulsão. E mesmo quando, por via da rudeza boçal do pastor ou da brusquidão volumetuosa do talmudo, a lubrificância não decorre às mil maravilhas, encaram a prova com bonomia e espírito empresarial. São ossos... Ossos do ofídio."
Ora, parece que ultimamente se quer fazer crer que a pedofilia é um fenómeno essencialmente católico (além de muçulmano, como já todos estamos fartos de saber). Está-se mesmo a ver donde jorra a lama.
Todavia, se eu fosse católico, até era capaz de concordar. Responderia talvez qualquer coisa como:
"Sim, é capaz de ser uma coisa tipicamente católica, ó alminhas fofas e delicadas. E por três razões muito óbvias, simples e concomitantes: em primeiro lugar, porque decorre entre duas pessoas, um adulto e uma criança; em segundo, porque é aberrante; e em terceiro, porque, inerentemente, é traumatizante para a vítima.
Assim, facilmente se deduz que nem os protestantes, nem, tão pouco, os judeus correm quaisquer riscos de incorrerem na pedofilia. No primeiro caso, porque não decorre entre pessoas mas entre pastores e o respectivo gado, donde, a acontecer algo de equivalente, configurará simplesmente o bestialismo. Ninguém decerto perderá tempo a chamar pedófilo a um bimbo que, mal cevado na ovelhinha de estimação, adentre na bizarria de molestar o borrego incauto. Na mais extravagante das hipóteses, clamarão incesto; mas pedofilia, nunca. No segundo caso, porque a idade de maioridade entre os eleitos, como o Bar-mitzvah (não sei se é assim que se escreve, se não for, corrijam) atesta, é de 12 anos nas meninas e 13 nos rapazes. Pelo que, na maior parte dos casos, evita-se, com solércia e desembaraço característico, toda uma série de contrariedades e entraves tipicamente católicos. Sob o frondoso beneplácito da lei, a coisa mais depressa singrará nos mares dos comércio do que nos pântanos da perversão. Por fim, eis-nos perante o corolário sincronizado de ambas as tribos: visto não constituir aberração em qualquer dos casos, mas apenas capricho ou negócio; não é traumatizante porque não há vítima ou abuso, mas simplesmente piquenique aleivoso ou transacção carnal; sendo até, pelo contrário, deveras gratificante para o infantil protestante e, quase de certeza, bastante mais lucrativo para o seu modelo ancestral. Em suma, o que um católico, na sua mente tacanha e obsoleta, encara como desastre na vida às garras duma compulsão digna duma hiena, o protestante e o judeu, numa (respectivamente) inata e profissional harmonia entre a vaselina e a ganância, atestam e glorificam como vantajosa retro-propulsão. E mesmo quando, por via da rudeza boçal do pastor ou da brusquidão volumetuosa do talmudo, a lubrificância não decorre às mil maravilhas, encaram a prova com bonomia e espírito empresarial. São ossos... Ossos do ofídio."
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