O problema de Portugal já é mais grave, mais perigoso e mais profundo que a simples epiderme política e respectivas maquilhagens. A questão já ultrapassa a política: é ontológica. É o próprio ser ou não-ser de Portugal que está em causa. Agravado dum fenómeno sobretodos inquietante: abundam os que se prontificam a dar litros de saliva pela pátria, mas não se vislumbra vivalma disposta a dar uma gota de sangue que seja.
E é nisso que se resume o panorama circundante e o programa geral estabelecido: cuspo. Para onde quer que olhe, pequenas máquinas palradoras emitem as suas onfalorreias irrisórias: monarquias de cuspo, nacinhalismos de cuspo, liberalismos de cuspo, socialismos de cuspo, repúblicas de cuspo, e mil e uma outras gafanhotices de estalo.
Dir-se-ia toda uma gente que nem duma ejaculação germinou, mas dum escarro. Se bem que igualmente precoce.
Naufragou o último dos impérios europeus... num mar de cuspo.
Dir-se-ia toda uma gente que nem duma ejaculação germinou, mas dum escarro. Se bem que igualmente precoce.
Naufragou o último dos impérios europeus... num mar de cuspo.
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