quinta-feira, agosto 21, 2008

Joint venture

Repare-se na excelência do esquema: primeiro eles compram títeres estrangeiros com dinheiro dos contribuintes americanos; depois, os títeres estrangeiros reembolsam-nos, a título de lobby, com o dinheiro dos contribuintes deles. É este o melhor dos mundos. São aliados porque, na verdade, se pagam uns aos outros. E, para falar com franqueza, o lanzudo do contribuinte, servo da gleba no novo feudalismo fiscal, não merece outra coisa!...

14 comentários:

  1. E com a escalada na Georgia se prepara a herança do próximo presidente dos EU, seja McCain ou seja Obama: Criou-se o conflito para avançar a fronteira do Far East, para ocupar a área de influencia da Russia, para cercar o Irão, para tomar posse do petróleo; a industria do armamento floresce e os EUA, Israel e países Europeus, fornecem armas aos países da região (tal como há 20 anos, quando armaram e usaram o Iraque, contra o Irão).
    Se o Obama ganhar, seja qual for a sua política, a margem de manobra diminuiu substancialmente, a favor da confrontação e da instabilidade mundial.

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  2. Aos russos (essa nação dirigida por ilustrs beneméritos e desinteressados humanistas) nada de críticas.
    Ok!

    Porque será que, após 50 e tal anos de «benemerência» e profícua «anexação» e «aculturação», os de Vilnius, Tallin, Riga, Varsóvia, Praga (lembram-se?), Bucareste, Bratislava, Ljubljana, Zagreb, Budapeste (recordam-se?), Sófia, Tbilissi e Kiev não gostam assim tanto do «Urso»?


    Saliento que os americanos, pela primeira vem em muito tempo, estão a «fazer as coisas» em condições (do ponto de vista deles), atingindo, até agora, os seus obectivos (foi porreiro em Varsóvia, pá!) sem disparar um tiro nem enviar um único soldado.
    Este (tão louvaminhado por alguns «selectivos») poder russo não parece primar pela sagacidade mas, como sempre, os russos podem fazer o que quiserem, onde quiserem e como quiserem que encontram sempre quem os defenda intrépidamente, mesmo que à custa dos tais «princípios morais» e mesmo que se recorra aos mesmos «artifícios, argumentos e métodos» dos pró-américa.

    "a área de influencia da Russia"

    Peço desculpa ao comentador anterior mas o que escreveu é admitir (mesmo que inadvertidamente) que os russos e os americanos têm direito a "áreas de influência".
    Era só o que faltava!
    Não, não têm!
    Quem são eles (EUA e Rússia) para se armarem em mais que as outras nações e pare acharem que podem fazer o que querem?



    Rui M.

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  3. :)
    eheheh

    Ó Dragão, os destaques de geopolítica que sublinhas aqui no blog fazem-me lembrar um fundamentalista cristão a sublinhar as evidências incontestáveis do criacionismo.

    No sentido ingénuo e simplista da coisa.

    Desconfio que se Portugal fosse ali no Cáucaso sublinhavas outras linhas.

    Não te aborreças.

    E a Zazie? Já arranjou quem a avalie?

    Abr

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  4. Pois, ó caro Dragão.

    Agora experimente explicar isso aos patuscos dos blogues liberaleiros. O Joaquim, do "Portugal Contemporâneo", até se benze se cometer o sacrilégio de dizer que a "América", como ele diz, não é exactamente o paraíso terreno que ele supõe ser.

    E há outros probushídeos que não lhe ficam nada atrás. O brilho desse farol da Humanidade cegou-os de tal forma que já não vêem mais nada. Enfim, hão-de andar toda a vida a toque-de-caixa do mandarim do momento.

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  5. E a coisa é de tal forma patológica que quem se limita a apontar a evidência até passa por anti-americano, ou coisa que o valha.

    Quando não é esse o caso. Decididamente.

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  6. Eu acharia muito mais interessante que viessem a lume os preparativos do financiamento da campanha eleitoral de 2009 em Portugal.Agora que cá dentro está mais difícil sacar as empresas dos "concursos" perfeitamente legais e transparentes...
    E como temos títeres a quem são perdadas dívidas e "vendidos" bens de elevado valor... e onde a contabilidade se sabe o que é que é...

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  7. Não diretamente referente ao "post" mas ao blog:
    “O comércio e a indústria, a circulação de livros e cartas, a posse comum de toda a cultura superior, a rápida mudança de lar e de região, a atual vida nômade dos que não possuem terra – essas circunstâncias trazem necessariamente um enfraquecimento e por fim uma destruição das nações, ao menos das européias: de modo que a partir delas, em conseqüência de contínuos cruzamentos, deve surgir uma raça mista, a do homem europeu. Hoje em dia o isolamento das nações trabalha contra esse objetivo, de modo consciente ou inconsciente, através da geração de hostilidades nacionais, mas a mistura avança lentamente, apesar dessas momentâneas correntes contrárias: esse nacionalismo artificial é, aliás, tão perigoso como era o catolicismo artificial, pois é na essência um estado de emergência e de sítio que alguns poucos impõem a muitos, e que requer astúcia, mentira e força para manter-se respeitável. Não é o interesse de muitos (dos povos), como se diz, mas sobretudo o interesse de algumas dinastias reinantes, e depois de determinadas classes do comércio e da sociedade, o que impele a esse nacionalismo; uma vez que se tenha reconhecido isto, não é preciso ter medo de proclamar-se um bom europeu e trabalhar ativamente pela fusão das nações: no que os alemães, graças à sua antiga e comprovada qualidade de intérpretes e mediadores dos povos, serão capazes de colaborar. – Diga-se de passagem que o problema dos judeus existe apenas no interior dos Estados nacionais, na medida em que neles a sua energia e superior inteligência, o seu capital de espírito e de vontade, acumulado de geração em geração em prolongada escola de sofrimento, devem preponderar numa escala que desperta inveja e ódio, de modo que em quase todas as nações de hoje – e tanto mais quanto mais nacionalista é a pose que adotam – aumenta a grosseria literária (*) de conduzir os judeus ao matadouro, como bodes expiatórios de todos os males públicos e particulares. Quando a questão não for mais conservar as nações, mas criar uma raça européia mista que seja a mais vigorosa possível, o judeu será um ingrediente tão útil e desejável quanto qualquer outro vestígio nacional. Características desagradáveis, e mesmo perigosas, toda nação, todo indivíduo tem: é cruel exigir que o judeu constitua exceção. Apesar disso gostaria de saber o quanto, num balanço geral, devemos relevar num povo que, não sem a culpa de todos nós, teve a mais sofrida história entre todos os povos, e ao qual devemos o mais nobre dos homens (Cristo), o mais puro dos sábios (Spinoza), o mais poderoso dos livros e a lei moral mais eficaz do mundo. E além disso: nos tempos mais sombrios da Idade Média, quando as nuvens asiáticas pesavam sobre a Europa foram os livres-pensadores, eruditos e médicos judeus que, nas mais duras condições pessoais, mantiveram firme a bandeira das Luzes e da independência intelectual, defendendo a Europa contra a Ásia; tampouco se deve menos aos seus esforços o fato de finalmente vir a triunfar uma explicação do mundo mais natural, mais conforme à razão e certamente não mítica, e de o anel da cultura que hoje nos liga às luzes da Antiguidade greco-romana não ter se rompido. Se o cristianismo tudo fez para orientalizar o Ocidente, o judaísmo contribuiu de modo essencial para ocidentalizá-lo de novo: o que, num determinado sentido, significa fazer da missão e da história da Europa uma continuação da grega."

    Humano, demasiado humano.NIETZSCHE.

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  8. Um texto tão grande para se "vitimizar", tadinho, vossê só mesmo numa de anti qualquer coisa, adiante.

    Preferia que Portugal pertencesse a Federação Russa do que a quase-falta-só-mais-um-bocadinho-Federação-Europeia

    De resto deixo um link para o dragão que muito gosto de visitar e para o anti-não-sei-das-quantas se irritar mais um pouco.

    Bush to Putin, “Get out now!” Putin to Bush, “Nyet!”

    http://www.infowars.com/?p=4119

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  9. O Dragão, por vezes, faz-me lembrar, com igual génio, o Álvaro de Campos. Dizia ele: O Infante D. Henrique, com ser o mais sistemático de todos os criadores de civilização, não viu contudo que prodígio estava criando - toda a civilização transoceânica moderna, embora com consequências abomináveis, como a existência dos Estados Unidos.

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  10. Bom, preciso melhor o que disse, face a estas últimas ocorrências: nalguns casos, o epíteto de "anti-americano" talvez não seja desajustado.

    Isto, valha a verdade, já dá para tudo. Como diria o outro, de tão saudosa memória, "é a vida..."

    :-))

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  11. Manel da Tasca, o texto não foi para me vitimizar, não faço parte do povo/etnia de quem texto versa. O autor do texto é NIETZSCHE. Eu pus aqui só para confrontar a opinião de um grande filósofo com a opinião do(s) o(s) merda(s)que promove(m) e merdifica(m) este blog, haja vista outros posts racistas.

    Outra, aprenda mais o português antes de vir escrever asneiras.

    Sem mais.

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  12. "aprenda mais o português"


    Não querendo armar-me em defensor do tal Manel Taberneiro, ou coisa que o valha - que nunca vi mais gordo -, este é um exemplo prático do que diz o velho adágio: "diz o roto ao nu"...


    P.S.: "de quem versa", e outras picuinhices.

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  13. “Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável.”
    Carlos

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