terça-feira, abril 22, 2008

A evolução da espécie

Para aqueles que acham que as teorias científicas são uma espécie de supra-sumo angélico acima das contingências do mundo, da propaganda e das manias dos homens, nada como relembrar-lhes a recepção das ideias de Darwin na Europa do seu tempo.
Em Inglaterra, os amigos de Darwin - Huxley, Hooker e Lyell -, como lhes competia, prepararam o público para a Boa Nova. Desdobraram-se em artigos transbordantes de lógica e persuasão retórica no The Thimes, Saturday Review, London Review, Atheneum, Edinburgh Review e vários outros. Buckle, Mill e Spencer apoiaram. De todo este "darwinismo", verdade se diga, o menos frenético e efervescente era o próprio Darwin. A velha distância entre o profeta e os sacerdotes, quiçá... Contra Darwin, todavia, também se pronunciaram vozes, e não apenas as esperadas do clero mais cioso. Destacaram-se, entre os discordantes, Owen, Mivart e o duque de Argyll. Mas, por fim, dado que se tratava duma mui natural excrescência mental sua, a Inglaterra utilitária e pragmática compenetrou-se da nova teoria.
Em França, porém, onde imperava a tradição de Cuvier, e a claridade de expressão, a exactidão do método e a experimentação ditavam as regras, as novas ideias foram recebidas com olímpica frieza. Os sucessores de Cuvier - Fourens, de Quetefrages, Milne-Edwards, Brogniard, Barrande, entre outros-, recusaram a nova concepção. Claude Bernard e Pasteur, os principais patronos do pensamento biológico francês, na época, foram antidarwinistas (o que não admira, dado tratarem-se claramente de dois energúmenos obscurantistas). A Academia francesa alinhou pelo mesmo diapasão e não passou cartão ao caso. Tirando alguns escritores populares, o zoólogo Martins e o filósofo Soury, mais três ou quatro científicos obscuros, Darwin não convenceu os franceses.

Em contrapartida, na Alemanha a nova teoria viria a transformar-se em verdadeira escola de pensamento. Foram os escolares alemães quem lhe conferiu uma forma lógica e dogmática. Os jovens cientistas que queriam estudá-la passaram a deslocar-se à Alemanha, onde recolhiam os novos ensinamentos junto de Haeckel, Weismann e outros. O entusiasmo alemão por Darwin foi enorme e muito superior à própria Inglaterra, onde o darwinismo nunca foi ensinado como um sistema científico.
Mas o mais curioso foi como a própria teoria se viu recebida pelos dois campos rivais, ao tempo, no pensamento alemão: os aristocráticos e os democráticos - respectivamente corporalizados na filosofia e nas ciências exactas -, bem como a subsequente querela no seio dos segundos.
Com efeito, a filosofia cultivava ainda aquele preceito antigo do desprezo pelo trabalho manual e pelo serviço prático, mais típico do escravo que do homem livre. Acreditava que mediante processos puramente intelectuais poderia deduzir leis para as ciências e para a ética -num certo sentido, em seu entender, aos cientistas competia-lhes recolher os dados e apresentá-los; aos filósofos competia-lhes pensá-los e organizá-los sistematicamente. Colocar os cientistas a fazer o trabalho dos filósofos era o mesmo que entregar a arquitectura aos trolhas e mestres-de-obras. Daqui resultava uma natural preponderância do intelectual sobre o prático, bem como a sujeição do homem mediano ao génio extraordinário. Hegel, com raro mérito neste particular caso, funcionava como patrono desta perspectiva.
Naturalmente, quem não estava pelos ajustes eram os trolhas e mestres-de-obras. Ambicionavam o estirador e a assinatura dos projectos. Ou achavam que dispensavam bem essas subtilezas. Protagonizados por Vogt, Moleschott, Virchow, Brüchner e outros génios imortais, sutentavam que o conhecimento devia impregnar todo o povo e perseguir fins utilitários e práticos. Ao contrário dos filósofos, escreviam num estilo fácil, dirigido ao público em geral e debruçavam-se sobre tudo e mais alguma coisa, inclusivé filosofia, alma, governo e outras matérias pouco "práticas". Ficou famosa a ideia de Moleschott que propôs a dado momento que os cemitérios fossem usados para a agricultura já que estavam muito bem adubados. A metáfora, todavia, era dupla: significava também submeter todo o edifício cultural do passado, com todos os seus ilustres defuntos, à charrua dos novos cavadores utilitaristas e lavradores demagogos. Esta boa gente, naturalmente, e por dever de coerência, tratou de embrenhar-se pelos meandros da política com à vontade dos pragmáticos.
Pois bem, quando o darwinismo atingiu a Alemanha, o campo democrático, ao contrário do campo filosófico/aristocrático (que vaiou e vituperou), devotou-lhe uma recepção francamente amistosa. Dum modo geral, aceitaram-no, com maior entusiasmo ou alguma prudência (como foi o caso de Virchow).
Contudo, para quase todos estes cientistas a teoria devia seguir os trâmites normais das novas teses, cumprindo como qualquer outra a via sacra académica: ser analisada e discutida exaustivamente nas universidades e, posteriormente, daí filtrada para as publicações populares e a divulgação mais generalisada. E digo quase todos, porque houve um que fez a diferença: Haeckel. Começara por ser aluno e depois assistente de Virchow; era dotado dum espírito particularmente obstinado, enérgico e dogmático. Na sua mente peculiar, uma ideia, uma vez adoptada, tornava-se artigo de Fé quase imediato. Quando descobriu Darwin, não demorou a cofeccionar um perigoso caldo mental com as ideias deste mais as de Virchow. Em conformidade, passou a considerar como dogmas irrefutáveis e axiomas basilares do saber humano: 1. que não existia mais que átomos e seus movimentos; 2. que o homem descendia do macaco. Daí a partir em campanha pública pela nova devoção foi um instante. Com um entusiasmo só ao alcance dos fanáticos e uma convicção digna dos profetas, desatou a ensinar publicamente que «o maior triunfo do espírito humano, que é o conhecimento das mais fundamentais leis da natureza, não deve ser património exclusivo duma classe intelectual privilegiada, mas, ao invés, deve converter-se em propriedade comum de toda a humanidade.»
Com que tipo de átomos imaginava ele o espírito humano não vem agora ao caso. O certo é que a sua estrénua e entusiástica prédica não foi em vão. Vários filósofos facilmente sugestionáveis trataram de engravidar pelos ouvidos e correram a abraçar o apostolato da causa. Através de cursos, livros e artigos na imprensa, Jaeger, Seidlitz, Dodel, Dumont, Büchner, Schmidt, E. Krause, von Hellwald, Preyer, Rolle e vários outros, cuidaram de transmitir todo o seu arrebatamento ao bom povo alemão. Krauser fundou mesmo a revista Kosmos, em 1877, exclusivamente dedicada à difusão da correcta crença. O "Despertai" das testemunhas da macacada, por assim dizer. O ambiente de cerrado materialismo e lesto radicalismo que se vivia na época favorecia todas estas propagações e mais algumas. Um proselitismo febril apoderou-se de certas redacções...
Não tardaria, porém, a eclodir outro cisma. Agora entre os próprios "democratas". Por um lado, devido ao exagero radical de Haeckel e suas hostes, que já devaneavam e propugnavam pela inclusão urgente do darwinismo - essa certeza indiscutível, essa revelação absoluta! - nos programas do ensino secundário (qualquer semelhança com neo-catecismos hodiernos é pura coincidência). Por outro, devido ao visível idílio que decorria entre a nova teoria e os "sociais-democratas" - aqueles simpáticos cavalheiros que enxameavam em redor das teses de Marx e Engels. De facto, encantados com as faculdades materialistas, anticlericais e mundi-visionárias da teoria darwiniana, os socialistas acolhiam-na e afagavam-a como se de uma aliada valiosa se tratasse. Isso mesmo denunciou Virchow, que reconhecia agora no socialismo um perigo real e no darwinismo os desvarios duma crença. Uma tal associação, em seu entender, só podia redundar numa coisa: revolução. Perante esta alarmante denúncia da conexão entre a democracia social e a teoria evolucionista, Schmidt, um dos partidários de Haeckel, prontificou-se a desmentir qualquer possibilidade de idílio. Declarou peremptoriamente que não era razoável qualquer afinidade entre o socialismo e o darwinismo. Pois neste, a não ser nos estágios mais básicos do desenvolvimento dos animais sociais, a igualdade indiferenciada cedia passo ao egoísmo galopante dos indivíduos. Além de que as ideias igualitárias socialistas contradiziam os factos da selecção natural.
Mas a polémica estava lançada: a doutrina darwinista era essencialmente democrática ou aristocrática?
Manifesto era que nela se salientavam algumas concepções anti-aristocráticas, a saber:
1. A selecção dos mais aptos baseava-se num cego processo mecânico de luta pela existência. O basilar de qualquer pensamento aristocrático não estava presente: o triunfo decorrente dum mérito individual resultante dos próprios meios. Além disso, a Aristocracia é um conceito fundamentalmente ético. Ora, Darwin retirava a ética da natureza. Imperava doravante a brutalidade pura.
2. A noção da influência determinante do meio sobre o organismo.
Poderíamos ainda referir a matriz preponderantemente democrática do pensamento socio-político dos principais promotores do Darwinismo, desde o fundador ao próprio Haeckel.
Não obstante, na medida em que os socialistas eram vistos por todos eles como uma evidente ameaça ao Estado vigente, que de facto até eram, havia necessidade de cultivar uma separação e afastamento bem vincados. Caso contrário, era a própria divulgação evangélica que ficava em risco, por desconfiança e repressão das autoridades. Haeckel e os seus sentiram-se assim no dever de reforçar a propaganda da nova teoria como uma doutrina de cariz profundamente desigualitário, celebradora do individualismo egoísta, no estreito cumprimento das inexoráveis leis naturais, repito, estritamente mecânicas. Saliente-se que Haeckel procedia a uma transposição radical que o texto da "origem das espécies" apenas esboçava: integrava, sem grandes ressalvas ou critérios, a espécie humana no concerto geral das restantes.
Enquanto isto, os socialistas pressentiam as potencialidades "democráticas" (entenda-se: terraplenantes) da nova filosofia; coincidiam com os darwinistas na luta contra a Igreja e a filosofia idealista; e concordavam com as suas perspectivas completamente materialistas sobre a humanidade. E se os seus principais representantes (dos darwinistas) eram oriundos do hegelianismo, isso em nada os perturbava: não tinham por lá gatinhado também materialistas de boa cepa como Strauss e Feurbach?
O resultado de toda esta caldeirada foi o darwinismo, na Alemanha (ao fim e ao cabo, a sua incubadoura científica) ter-se tornado duma abrangência altamente ambígua, aparentemente paradoxal: de facto, enquanto grelha a aplicar ao homem, híbrido de pseudo-aristocracia com democracia comunista. Uma mistura explosiva que havia de consolidar e fermentar ao longo dos decénios seguintes. Até que, desse tronco quimérico, por via dos enxertos da eugenia e das modas racialógicas, acabaram por brotar frutos bizarros.
Lá iremos.
Ensinou-me o meu avô: convém malhar enquanto está quente.

18 comentários:

  1. Um dos gozos mais engraçados ao darwinismo foi feito por um cientista- este malandro do Grassé

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  2. verdadeiro serviço público esta série de posts

    não deixo contudo de ter algumas reservas quanto ao fundo

    esta série faz-me lembrar os ateus a perguntar: "mas como é que sabes que a tua fé é que é a certa?"

    as condições que originaram e permitiram o desenvolvimento de certas ideias nada dizem sobre a sua validade

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  3. Esta série é mesmo serviço público e o mais que há a fazer é publicitá-la.

    Grande Dragão.

    (bem que se pode esperar sentado por v.s, ó Tim...)

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  4. Caro Dragão, não sou, seguramente, daqueles "que acham que as teorias científicas são uma espécie de supra-sumo angélico acima das contingências do mundo, da propaganda e das manias dos homens". Nem as teorias, nem coisíssima nenhuma.
    No entanto, estas cruzadas têm sempre este saborzinho generalista novelístico tão bem ilustrado por comentários como este:

    "Em França, porém, onde imperava a tradição de Cuvier, e a claridade de expressão, a exactidão do método e a experimentação ditavam as regras, as novas ideias foram recebidas com olímpica frieza."

    A tal franca "frieza" nada tem a ver com claridade, exactidão ou experimentação, mas com a herança do francês (chauvinismo? Faço eu, agora, cibernovela...) Lamarck. É, exactamente, nessa tradição, querida Zazie (que furacões estou a chamar sobre mim, bom Deus?), que se inscreve o Grassé - daí, o gozo engraçado ao darwinismo.

    E não é que o Lamarck não fosse evolucionista: o motor da evolução em Lamarck é um mais misterioso "pouvoir de la vie" - assim como a sua química é mais alquímica que a do seu contemporâneo e compatriota Lavoisier. No que o posterior Darwin divergirá de Lamarck será nos mecanismos que conduzem essa evolução. Foi, aliás, Lamarck, um crítico feroz de um dos irmãos Cuvier, o Georges, que não aceitava o evolucionismo.

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  5. Acredito plenamente, Antónimo. E estou-me bem nas tintas para o caso de o ser. A verdade é que nem gosto dos franceses mas gostei muitíssimo desse gozo do Grassé.

    Agora a tradição maçónica inglesa não é melhor. E pior ainda foi esse acolhimento alemão, né?

    Eu fico à espera para ver até onde o Dragão levas estas coisas. Porque gostava de perceber melhor como é que chegam (em revivalismos) agora.

    E não me augura nada de bom. Mais uma vez pelo aproveitamento ideológico e não pelo Darwin que faz tijolo há muito.

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  6. Caro Antónimo,

    longe de mim querer prejudicar a sua fantasia. Mas parece-me que está a extrapolar da perspectiva actual para a real.
    Na altura, o tom era dado por Cuvier, o Georges. A controvérsia entre Lamarck, o pobre coitado, e Cuvier, o barão, passou praticamente desapercebida aos contemporâneos - ao contrário, por exemplo, da polémica entre o mesmo Cuvier e Geoffroy. Aliás, a posteridade haveria de censurar Cuvier por ser o causador duma espécie de eclipse forçado ao pobre Lamarck. Até que, de certo modo, Darwin o resgatou ao infeliz irreconhecimento onde semi-jazia. Mesmo Blainville, que detestava ferozmente Cuvier, sendo o responsável por muitas das más impressões que nos chegaram acerca dele (e em favor de Lamarck), pois mesmo Blainville, dizia eu, não aceitava as teorias de Lamarck.
    Portanto, meu caro, uma coisa é a retrospectiva que nós ensaimos daqui do futuro, outra foi o que eventualmente se passou na época.
    De resto, a biografia do pobre Lamarck fala por si.

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  7. É claro que você não extrapola nem fantasia: estava lá e era contemporâneo. Wie es eigentlich gewesen, portanto, meu caro. (Folhetins e água benta...).

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  8. «É claro que você não extrapola nem fantasia:»

    Fantasiar, fantasiamos todos. Pareceu-me apenas que a sua fantasia, assaz peremptória, era também assaz peregrina. E tive o cuidado de lhe explicar porquê.
    Um grande telefunken também para si!
    (Não obrigado.Só tomo aguardente.)

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  9. É engraçado, a mim pareceu-me, somente, que o seu folhetim, deveras categórico, era também deveras vácuo. Daí, ter tido o cuidado de lhe explicar porquê.

    Veja lá, pareceres...

    Obrigado pelo telefunken. Um grande Samsung e até sempre.

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  10. Arranjem para aí um rádio de pilhas,linha branca,se preciso for. Mas continuem com a música.

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  11. Pois, mas não explicou. Apenas arrotou.

    No que não direi que agora reincide apenas porque, a fazer fé no aroma, o escape foi bastante mais abaixo.

    Agradeço-lhe, em todo o caso, a boa intenção. Mas não leve a mal se prescindir de ver socorrido o meu putativo vácuo com todo esse seu...ar.

    In cauda venenum.

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  12. [Haeckel] passou a considerar como dogmas irrefutáveis e axiomas basilares do saber humano: 1. que não existia mais que átomos e seus movimentos; 2. que o homem descendia do macaco.


    Interessante, mas eu tenho Haeckel como um monista idealista, ele unificava matéria e espírito num só, como afirma em "O Monismo":

    A nossa ideia monista de Deus, que é a única que concorda com as noções que possuímos hoje sobre a natureza, reconhece o espírito de Deus em todas as coisas. Já se não pode representar Deus como um ser pessoal, isto é, como uma personagem ocupando uma parte determinada do espaço, ou sob uma forma humana. Deus está em toda a parte. Giordano Bruno já o dizia: “Um espírito encontra-se em todas as coisas e não existe corpo, por mais pequeno que seja, que não contenha em si uma parcela da substância divina que o anima.” Cada átomo é pois provido de alma e assim o éter cósmico.

    Esta é uma concepção panteísta de Deus como imanente em toda e qualquer partícula-onda, coincidente com uma certa filosofia religiosa do Oriente. Claro que a noção do Deus transcendente já está muito fora do campo da ciência, mas reconhecer que a matéria é provida de uma forma elementar de mente ou consciência, tal como Goswami ou Alan Wolf - dois físicos quânticos - modernamente defendem, já é algum progresso e uma boa base de partida para o inevitável regresso das ciências físicas ao mais vasto corpo da Metafísica, da qual são o ramo prático, por assim dizer.

    De resto, isso de evolucionismo ou criacionismo - ambos nas suas diversas formas e múltiplas teorias - é irrelevante. A substância única que Haeckel refere é mental ou imaterial e isso em breve terá de ser admitido pela ciência oficial no novo paradigma que está aí à porta.

    Matéria = Energia = Mente...

    Rui leprechaun

    (...eterna e omnipresente! :))

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  13. Rui,

    idealista é que não. A esta hora estão os átomos do Haeckel a dar saltos na cova!
    Para ele só existe a matéria composta de átomos indestrutíveis. Os átomos têm alma mas não tem nada a ver com a "alma" como é vista pelos cristãos ou pelos gregos antigos. O monismo dele concebe um universo submetido a puras leis mecânicas. Não há diferença entre matéria viva e não viva. A própria vida germina da matéria não viva segundo as tais leis mecânicas.
    Portanto, eu diria que é uma espécie de alma de relógio muito sofisticado.
    Aliás, o Haeckel brandiu a sua doutrina monista contra o neo-aristotelismo da Igreja. Não é por acaso que cita Giordano Bruno.
    Também não foi impunemente que ele foi aluno e assistente do Virchow.
    Bem, esta é a minha perspectiva. Evidentemente, não pretendo impor-lha.
    :O)

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  14. Claro que aceito que diga que "a alma do átomo" é a sua energia.

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  15. «Nunca poderemos saber verdadeiramente o que se passou na Terra há vinte mil anos atrás. Pois se nem o que se passa verdadeiramente hoje conseguimos apurar com exactidão...»

    Isto foi postado por si há uma semana. No entanto, quer tentar ensinar-nos a SUA versao da historia como se de dogma se tratasse.

    Coerente no minimo.

    Um ceptico do darwinismo que acredita em deus.

    O teista ceptico.

    Dava um nome giro para um blogue.

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  16. Olhe, ó excelência:

    Não sabia que o facto de eu exprimir a minha forma de entender as coisas ganhava automaticamente foros de dogma. Se calhar, deviam mandar abater-me ou internar-me por divergir da "Boa opinião" instalada.

    Também não sabia que desprezo intelectual agora já foi promovido a cepticismo.

    Qual Deus é que eu acredito?
    Apenas porque não sou devoto do evagelismo darwinista vai converter-me à força a que xaropada para a alminha?...

    Mentalidade rançosa.

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  17. Entao pronto, eu reformulo.

    A sua forma de entender as coisas é uma merda.

    A essencia do darwinismo é exactamente o contrario do apregoado pelo marxismo.

    Alias, o capitalismo e os seus mercados livres sao exactamente uma forma de darwinismo aplicado à economia.

    Sobrevivencia dos mais aptos. A tal coisa que arrepia os socialistas que querem igualdade para tudo e mais alguma coisa, subsidios aqui e acolá, aconchegos em todo o lado.

    Capitalismo = Competiçao livre e brutal = Darwinismo

    Socialismo = Igualdade e planeamento central = Intelligent Design

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