sexta-feira, janeiro 11, 2008

Hojo

Hoje vale tudo? Não,
a palavra é que não vale nada.
P'ra toda esta malta castrada
da honra, memória e coração.

Hoje vale tudo? Não,
vale, se tanto, a ponta dum corno.
Estes portuguesinhos com dono
nematelmintes da situação.

Hoje vale mesmo tudo? Não,
hoje é o nada que tudo vale.
O absoluto zero zenital

do cume do génio a rasar o chão;
o traque içado a sopro divinal
e a gonorreia d'alma feita brazão.

4 comentários:

  1. Boa! Desta poesia, ácida e perfurante, aprecio.

    Aprecio pouco poesia, mas quando leio conjugações de palavras que me agradam, fico a gostar mais um pouco.

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  2. é o fedor que impõe a regra neste momento... puxar o autoclismo para afogar a trampa.

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  3. Hoje vale mesmo tudo? Não,
    se o hoje não é de ninguém,
    que o amanhã seja de alguém!
    Que futuro seja hoje, então.

    P.S.: Desculpe-me se tomei a liberdade mas sou estúpido demais para me deprimir... :P

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  4. Dragão, olha aí os teus amigos rabinos a agradecer ao Jorge Bush: Rabinos agradecidos a Bush

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