Olha, afinal, "discriminação racial" não é apenas mais grave e punível que violação de crianças: que roubo agravado, violação e sequestro de maiores também. Sobretudo quando praticado por estrangeiros. Até porque estar a encarcerá-los seria um acto de xenofobia descarada. Uma ilegalidade inadmissível!
"A civilisação acaba quando deixa de existir ordem." - Corvbuz Arcanuz
ResponderEliminarSerá que é por aqui que vamos?
Estebes Moscatel
Hahahahahahaha!
ResponderEliminarQuer dizer que a lei brasileira vale para o resto do mundo?
Aqui no Brasil, bandido mata, estupra e come o coração da vítima, mas em pouco tempo já estão em liberdade provisória.
Caro Dragão:
ResponderEliminarNeste caso específico, fez-me falta a fonte, pelo menos, da primeira citação. Mais relevante ainda seria dizerem de que países são os tais ''estrangeiros''- o que provavelmente não farão...mas mesmo assim, lendo algo mais, talvez dê para se poder formar um raciocínio. Obrigada.
Cptos
Essa da "liberdade provisória" por oposição à "prisão preventiva" é que me deu vontade de rir.
ResponderEliminarSignifica apenas que nuns casos os magistrados foram mais eficientes e expeditos que noutros, não significa que a nova legislação seja justa ou injusta. Querer usar exemplos destes para desacreditar a reforma do processo penal é ridículo.
ResponderEliminarPor essa ordem de ideias, presumo que aqueles países em que a prisão preventiva não pode exceder as 48h (que, curiosamente, são os mais desenvolvidos) sejam Estados párias e sem governo.
ResponderEliminarPois, o importante é a tese. Que se foda a realidade! É ridícula.
ResponderEliminarEssa parolice dos "mais desenvolvidos" é que é típica do provinciano. E quando vira emigrante pior um pouco.
O Yeats e o Kafka também eram provincianos, quase nunca sairam das suas terras.
ResponderEliminarE em matéria de realidade, acho que eu, que exerci advocacia durante largos anos, sou mais qualificado que o Dragão (ainda que a minha escrita seja bem menos inspirada e eloquente). E repito: o problema não está nas leis novas, que são justas (por mais que o Correio da Manhã diga o contrário), mas nos magistrados que as aplicam, que não se precaveram. Ou será que os magistrados desses e doutros processos não sabiam que estava em vias de entrada em vigor novos prazos processuais?
ResponderEliminarEssa da prisão por 24 horas é tamanha calinada que até eu, que nada sei de Direito, percebo a diferença. Basta ir-se ao cinema. 24 horas é ser-se detido antes de processo. Para sair em liberdade provisória só precisa de pagar uma fortuna.
ResponderEliminarDepois existe outra coisa: toda a gente sabe da rivalidade entre advogados e juízos e o Goya conta melhor a história que ninguém. Os que se escapam, que nem gatos no caminho do Inferno, são as consciências alugadas.
ResponderEliminarRealmente, um tipo apregoar-se, a título de advogado, como especialista da realidade, não lembra nem ao diabo.
ResponderEliminar«Realmente, um tipo apregoar-se, a título de advogado, como especialista da realidade, não lembra nem ao diabo.»
ResponderEliminarBem, significa que conheço a tal realidade (judiciária, entenda-se) por dentro, ao contrário do dragão (o qual, em compensação, escreve muito mais inspiradamente que eu).
«24 horas é ser-se detido antes de processo.»
Que grande confusão de conceitos! Entre nós, não se fala em 'liberdade provisória', o que seria aberrante; até que seja proferida uma sentença conddenatória com trânsito em julgado, todo o arguido é presumido inocente, para todos os efeitos, não apenas probatórios. Só há é a chamada liberdade condicional, mas essa é apenas com o cumprimento de uma pena. A menos que seja detido em flagrante delito (e nesse caso terá de ser apresentado ao TIC não para julgamento mas para eventual aplicação de medida de coacção), ninguém pode logicamente ser detido sem prévia instauração de um processo. Com a denúncia, há sempre e automaticamente lugar à instauração de um processo, acho que a tua confusão está aí.
Em todo o caso, não é preciso ser jurista para perceber que mandar prender preventivamente uma pessoa e nem sequer lhe dizer os fundamentos dessa prisão é simplesmente medonho.
ResponderEliminarE já agora, quem fez muito bem foi o casal McCann: mal se aperceberam da merda de justiça que há em Portugal, puseram-se ao fresco (ao contrário dos que por cá dizem que, apesar de má, temos de "confiar nela"!!). Ah, a terrível lucidez britânica!
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