De facto, a maior tradição ocidental é a decadência. Temos avançado ao ritmo da escalada: da decadência grega para a decadência romana; da decadência romana para a decadência cristã; de decadência cristã para a decadência moderna. Como podemos constar, a decadência, sendo cada vez maior, nota-se cada vez menos. Isto, muito provavelmente, porque, regra imperial, se vão erguendo civilizações com a sucata, o lixo e os cadáveres -ou seja, com a decadência - das precedentes (exemplo: decadência de Roma é a decadência duma decadência e por aí adiante). Ora, a isso, a esse singular processo de canibalismo cultural e decomposição metódica, chamam eles Progresso.
Lapidar K'mrd.
ResponderEliminarA pegar nisso.
Abraço.
E por falar em progresso:
ResponderEliminarhttp://cafepuroarabica.blogspot.com/2007/08/carta-aberta-miguel-torga.html
na verdade só a partir da ideia de moderno e de progresso é que é possível pensar a decadência. a decadência da decadência equivale provavelmente ao silêncio, às trevas, à idade média e mediana do pensamento. não é possível destrinçar uma face negra na dialéctica ocidental. lefebvre mencionou qualquer coisa como trialéctica. seria um espaço de infinito purgatório?
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