domingo, janeiro 28, 2007

Entrevistas de Nuremberga - II

Otto Ohlendorf foi tenente-general das SS e chefiou os serviços de segurança do Departamento Central de Segurança do Estado. Foi condenado à morte em Abril de 1948 e executado em Junho de 1951.
Segundo contou durante as entrevistas ao psiquiatra americano, em Nuremberga, teria passado um ano -o de 1931 - em Itália, a estudar o fascismo. No âmbito dum programa académico de intercâmbio que existia entre a Alemanha e a Itália.
Concluiu o relato dessa estadia com um comentário deveras surpreendente:
«-Voltei de lá um antifascista fanático.»
Espantado, o interrogador americano questionou:
«Como é que podia estar num partido fascista e ser um antifascista fanático?»
Returquiu calmamente Ohendorf:
« - É lamentável que pense que são a mesma coisa. Existe muita diferença entre os dois. O fascismo é um princípio puramente estatal. Em 1932, Mussolini disse: "Em primeiro lugar está o estado, e do estado derivam os direitos e o destino do povo. Os seres humanos estão em segundo lugar." No nacional-socialismo, passava-se o oposto. O povo e os seres humanos estavam em primeiro lugar, e o estado era secundário.»
-"Acredita mesmo nisso?" - tornou o americano.
« - Acreditava. - Volveu Ohlendorf. - O problema era que Hitler detestava de tal forma o estado que o governo nunca funcionava.»

7 comentários:

  1. A concepção do Estado nacionalista implica logicamente o desaparecimento de toda a vida autónoma fora do Estado, quer individual, quer colectiva. É neste contexto que surge, no discurso de 1926, a frase lapidar de Mussolini: "Tudo pelo Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". Esta asserção identifica o Estado com o totalitarismo. Aliás, como comprova o art 1º da Carta di Lavoro que estabelece a Unidade ética, Unidade política e a Unidade económica.
    Ora, enquanto o Estado para o "Duce" é um fim, para Hitler, o Estado é um meio e o "seu" povo é tudo, confirmado pela célebre frase:" tu não és nada, o teu povo é tudo".
    É, pois, comprensível o "antifacismo fanático" do Otto Ohlendorf. Não existe comparação entre o estatismo e a defesa do Povo puro e único!

    Fasces

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  2. "Não existe comparação entre o estatismo e a defesa do Povo puro e único!"

    E como os judeus conhecem isto tão bem! Com a nuance que o sionismo é o "Estado" deles.

    Portanto cuidado quando tomamos as armas do inimigo...

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  3. Os casamentos por conveniência, até podem ser duradoiros, toleram a outra parte na medida do seu proprio interesse.
    As legiões romanas pararam no Danúbio, a grandeza da raça ariana, em que medida aceitava os filho dos Etruscos?
    Alô, Alô, não é somente ligeireza. É uma caricatura bem estruturada.

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  4. Para o/a anónimo das 9.58

    1 - obrigado pelos posts que deixas por aqui. gosto de te ler

    2 - é ou não verdade que Hitler tinha um plano para reabilirar a Alemanha vencida da guerra atraves do mito da superioridade da raça ariana ?

    3 - como convenceu um povo interio desse devaneio ?

    4 - falam sobre os judeus e os homosexuais , os aleijados , os deficientes , não foram tambem exterminados ?

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  5. http://www.heretical.com/porter/nganport.html
    .
    A.

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  6. Muito obrigada, Fransciso Mendes pela simpatia.
    Relativamente a este assunto, infiro que já quase tudo foi dito. Relembro, apenas, que Hitler apresentou-se a si próprio como líder carismático esperado pela Nação, ao qual devia ser reconhecida total autoridade para assumir total responsabilidade.
    O Nacionalismo, quando levado ao limite, tens este resultado!

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  7. Errado, há uma grande diferença entre aqueles que se defendem em sua casa e aqueles que atacam os outros nas casas deles!

    Hitler viu o óbvio: que foram os germanos que reconquistaram a europa depois da queda de roma e depois mais tarde expulsaram os mouros (lembram-se das cruzadas que fundaram portugal?), que até na frança (com os francos) foram o veículo de desenvolvimento e de cultura. Só houve um grande senão, um certo conservadorismo bacoco imposto pela religião cristâ (que conquistou uma roma em ruínas e lhe impôs uma religião castradora como são as religiões semitas em geral) ao desenvolvimento da ciência (coisa do diabo!) e da cultura que era o caminho natural de uma europa indo-europeia e pós-grega.
    O único caminho para um renascimento de um povo sempre a ser pressionado dentro das suas próprias fronteiras não podia deixar de ser esse: O orgulho exacerbado e o impor da sua vontade, nem que fosse à força. Só que falhou e por um motivo muito simples: numa guerra (da forma como eram feitas)100 individuos por melhor que sejam não batem 10000, seja aos tiros, seja a construir mais armas. E quando não há ppetróleo, também não há guerra!

    Aliás os sionistas têm feito o mesmo, não têm é lata para o fazer ás claras.
    Relembro que a última aventura de israel no líbano foi um completo fracasso, o inimigo permanece lá quase intacto. Sem a associação que têm a interesses económicos de outros, não tinham com toda a certeza "chegado" ao iraque.

    O sionismo deixou à muito de ser a aspiração legítima à existência do estado judaico e passou a ser uma política de domínio globalista e criminosa. Mas não há dúvida que para isso houve muitos, para além dos próprios judeus, que contribuiram e contribuem. Como aquele tal de dança-o-vira Casaca.
    Raios-me partam se esse gajo não é é um granda paneleirão. A bater palminhas, até parece uma "emancipada" toda húmida à espera do seu pretinho.
    Vejam o vídeo...

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