E agora, provavelmente, fica tudo em águas de bacalhau. O crime prescreveu, José Esteves teve este capricho agora de confessar, como, há-de concluir-se, teve aquele capricho imperioso, há vinte e tal anos, de mandar o avião pelos ares. Por sua pessoal e alta recreação.
Para o entrevistado e para a revista é mais um bom negócio.
Mais palavras para quê? José Esteves, aliás Sô Zé: um artista português, num país de artistas. E impunidades pimponas.
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No meu buraco
passo os dias à espera
dum qualquer contrato
que traga a Primavera.
Vou virar psicopata
no próximo Natal,
só p'ra estar na ribalta
do teu Telejornal.
Se o Sôzé estiver bom da cabeça pensadora, vai ser um furo. Se não...vai ser um buraco negro.
ResponderEliminarNão vai ser fácil distiguir.
Quem havia de confessar era outro, o Rodrigues, esse é que teria muito que contar.
ResponderEliminarahahaha podes crer. Deve ser para registar patente.
ResponderEliminarSabes que o tipo é um engenhocas e tem uma série de invenções registadas?
É mesmo um artista português. Dei com isso por acaso, há muito tempo.
Triste país este!
ResponderEliminarZazie, as pardalices estão lá na página do gajo.
ResponderEliminarQuanto ao Rodrigues, caro anónimo... pois é, pois é...
O drama desta investigação pode resumir-se em poucas linhas:
ResponderEliminarEm 4 Dezembro 80,à noite, Freitas do Amaral apareceu na tv a "sossegar" os portugueses, dizendo que foi um infeliz acidente e dando conta que nem pela cabeça lhe passaria ser outra coisa.
Aí ficou definida a doutrina oficial para a estratégia da investigação: um infeliz acidente.
Embora tenha havido na PJ ( e noutros lados) quem se interrogasse sobre outra natureza que não a de mero acidente, a investigação decorreu, a partir dessa base. FOi um acidente.
A partir do momento em que psicologicamente, os investigadores nem puseram a hipótese de atentado, quem viesse com ela, era desacreditado, pelos mesmos e por receio de passarem por idiotas.
Portanto, mais uma vez, a soberba venceu em detrimento da humildade.
Quem, dirigia a PJ na altura, até escreve por aí, num blog.
Faltou-nos um Sherlock Holmes. Até mesmo um Watson. Ou um Guilherme de Baskerville.
Sobravam-nos Moitas Flores às dúzias, nessa altura...
Ah. E a pessoa que dirigia a PJ, não é nenhum idiota, que fique claro. É dos melhores que se podem apresentar na magistratura, até. E digo-o sem qualquer rebuço, porque o conheço da escrita e das sentenças.
ResponderEliminarO drama ainda é maior, por isso mesmo, pois significa que o poder do "ambiente" tem ás vezes mais força que o ambiente do poder. Judiciário, neste caso.
Quem falasse em atentado era logo desterrado para o paranoiosfera da "teoria da Conspiração". De resto, esse, tornou-se um método usual, ad nausea.
ResponderEliminarQuem daqui acha q foi atentado, e q o Sá Carneiro foi "dano colateral"?
ResponderEliminarPor mim, não acho nem deixo de achar.
ResponderEliminarEstou, em relação a Camarare, como em relação ao Casa Pia: quem tem o dever de investigar que investigue.
Quem tem o dever de julgar, que julgue.
Mas que prestem contas do que fazem, depois, para que a gente veja como é que se fez.Que abram os processos para que todos possam ver o que se fez, como se fez e se possa analisar, criticar e eventualmente melhorar.
Por mim, não peço mais.
não é só o lee. o vjs também sabe ums coisas. em 86 fez uma boa investigação para a revista do espesso em que apontava, parece-me, para dano colateral.
ResponderEliminarmas nestas coisas era bom que as coisas fossem como o josé diz :quem tem o dever de investigar que investigue.quem tem o dever de julgar, que julgue.
Colateral
e não houve um gajo que ficou debaixo de um camião? por acidente.
ResponderEliminarofimdademocracia.blogspot.com
ResponderEliminarEsse José Esteves é um basófias..Quem tem a verdade dos factos na mão, não falou, e duvido que venha a falar.Quando se paga alguém, inclui o silêncio.O Zé teve um cheirinho da trama, calcula que sabe, foi utlizado, mas está longe de recompor o joguinho.Né Ribeiro e Castro?
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