quinta-feira, novembro 02, 2006

Alarmes em Patópolis

Tenho o péssimo hábito de não miscigenar questões estéticas com questões éticas, jurídicas ou políticas. Por isso mesmo, no essencial, no âmbito estritamente artístico, ninguém me desvia desta constatação básica: catar plágios nos romances do Tavares está ao nível de fazer crítica literária sobre os opúsculos da Guidinha Rebelo Pinto.
Não duvido que sejam mistérios interessantíssimos. Mas são mistérios que o meu microscópio não alcança.
Por esse andar, a seguir, calafetados num tal escafandro, mergulham onde? - Na "Colecção Seis balas" ou nos "Cinco na Torre do Farol"?...

2 comentários:

  1. Não. Mas os celebrados autores da colecção seis balas, já foram devidamente agraciados com a medalha do reconhecimento infanto-juvenil do prazer de leitura que nunca se recupera na idade adulta.E os plágios estão prescritos para todo o sempre.

    O Tavares, é outra louça. Como é escrita de tipo corrente, lançada sob o emblema "para quem é bacalhau basta", procuram-se comparações com as curas em seca, ao sol e com tempo e as de estufa, escondidas em locas e rápidas.

    Sendo na mesma bacalhau, a diferença de qualidade e sabor é assinalável.

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  2. ehehe mas o Dragão engana-se. Se não o criticam o motivo é o oposto. Acham-no supimpa! a verdade é apenas essa. A maior parte da nossa crítica mede-se pela mesma bitola.

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