Uma visita guiada a Auschwitz, conduzida por David Cole, um judeu americano.
Adenda: Sobre David Cole e as sequelas desencadeadas por este seu vídeo, algumas notícias de interesse aqui. Chamo especial atenção para o libelo da JDL (Jewish Defense League) contra David Cole. Assinado por um tal Robert J. Newman, é uma peça que dá que pensar.
Aviso editorial: Este blogue não professa nem defende qualquer tese revisionista -nem, tão pouco, oficial - sobre aquilo que se chama o "Holocausto". É um assunto sobre o qual não disponho de informação que me permita uma perspectiva séria e sustentada.
Mas ele retratou-se!
ResponderEliminarE só fala de Auschwitz. Não questionou os outros campos de extermínio como o de Buchenwald.
É tão legítimo retirar conclusão que houve falsificação histórica num caso, como no outro. Ele também formulou uma conclusão “universal” apenas baseado num exemplo. E depois negou-o.
A questão é que nenhum de nós possui informação para mais nada que umas dúvidas. É o que penso.
Um filme muito curioso acerca disto é o do Errol Morris. O mesmo das entrevistas ao McNamara.
ResponderEliminarhttp://www.imdb.com/title/tt0192335/
engraçado é o Cole não estar na Shit List
ResponderEliminarEm Aushwitz existia na entrada uma placa afirmando que lá foram exterminados mais de 1 milhão de judeus. Acharam melhor removê-la.
ResponderEliminar"É um assunto sobre o qual não disponho de informação que me permita uma perspectiva séria e sustentada."
ResponderEliminarTalvez isso ajude: ;O)
http://fpp.co.uk/Auschwitz/index.html
Favor remover o meu primeiro comentário.
ResponderEliminarO correto era:
"During the period of this camp's existence 405,222 prisoners -- men, women and children -- were entered in the books. Of this number, around 340,000 persons perished at Auschwitz and in the other camps."
http://fpp.co.uk/Auschwitz/docs/controversies/deathroll/340_000_plaque.html
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ResponderEliminarEstá enganado, não vai ser informação deste género fornecida por si que me convence de alguma coisa.
ResponderEliminarPrimeiro, porque não tenho grande interesse na questão. Segundo, porque uma questão destas não ficaria assim explicada à custa da leitura de meia dúzia de links fornecidos pelo Google. A menos que houvesse qualquer intuito de cruzada ou propaganda contrária. O que não é o caso.
Apenas comentei este exemplo por me parecer sofrer do mesmo tipo de erros que o próprio acusa nos guardiães do museu de Auschwitz.
Se era para se retratar no fim, não é por nada, mas escusava de andar por lá 7 dias mascarado com a kipa na tola.
Tinha sido mais proveitoso para a defesa da tese ter citado o Leuchter, por exemplo.
É que esse, diga-se o que se disser, investigou. E foi o primeiro. E sabia do métier. Este, vai para lá e repete o relatório do outro como se fosse tudo descoberta sua.
Só por isto não lhe dou grande crédito.
este vai para lá, sem vírgual. Esta caixinha está marada
ResponderEliminarO dragão faz bem em não se pronunciar sobre o tal holocausto.
ResponderEliminarAssim evita o ataque das bestas enfurecidas!
Mas apresenta factos que falam por si! E isso já é uma grande contribuição, pois quebra o tabu!
Meu caro, eu já há muito que estou convencido que o holocausto é uma mentira pegada! Uma das maiores fraudes da história!
A vitalidade germânica já há muito que dava problemas a certos poderes na europa! No fim da 1ª guerra escravizaram a alemanha, mas esta reagiu e reergueu-se. Então o que fazer no fim da 2ª? Roubar-lhe territórios, dividi-la, e pior ainda arranjar um embuste que faça corar de vergonha qualquer alemão de o ser (mas felizmente até nisso falha)!
É óbvio que morreram judeus na 2ª guerra, alias só faltava que tal não tivesse acontecido, eles serão por acaso "mais" do que os outros?
Que os nazis não gostava de judeus, isso é um facto. Mas, e vendo bem, quem é que não sendo judeu e estando na posse de mínimas faculdades mentais gosta realmente deles?
É óbvio que houve fuzilamentos (e muitos), o que de resto qualquer desses grandes "libertadores" a quem chamaram aliados também o fez.
Aliás, maiores provas sobre crimes de guerra ou contra a humanidade (seja lá o que isso fôr) do que os que nos fornecem Dresden, Hiroshima e Nagasaki ainda têm de ser apresentados.
Garanto-lhe que não será porém toda a encenação do holocausto. Que de resto já teve a sua época alta. Mesmo com a repressão e o terror não vão conseguir manter estas histórias e milagres bíblicos!
O que o judeu D.C. fez foi tentar descobrir uma verdade, afinal também tem o direito de saber se o andam a enganar!
Para quem ainda não entendeu, a "sobrevivência" do "povo" judeu só foi possivel devido ao regime de terror em que as crianças dessa "raça" são educadas! O "anti-semitismo" (ou melhor: anti-judaismo) agressivo e exarcebado é uma invenção dos próprios (e cínicos) rabin(h)os, não só para consumo externo (de multidões de idiotas que há entre os gentios), mas e ainda mais importante para consumo interno!
Todos esse esquema dissimulado e mafioso é montado de forma a tornar os judeus detestáveis aos olhos dos gentios que não são completamente estúpidos (ou a quem lhes roubam os bens) e ao mesmo tempo serve de vitimização que continua a funcionar aos olhos dos gentios que são completamente idiotas para acreditar cegamente na "vítima" e que não vêm que por detrás de muitas reacções violentas está uma provocação!
"por favor, basta saber contar! Quantos judeus viviam na Alemanha antes de 1933, quantos restavam em 1945? E nos outros paises do centro da Europa ocupados pelos Nazis? "
ResponderEliminarPronto, está tudo estragado, houve quem ousasse pôr em causa as vacas sagradas!
Você contou-os?
Quantos foram para os eua, para a palestina, para leste, etc?
"E, ja' agora, os cientistas alemaes fugiram da Alemanha apenas porque a vitalidade cientifica da Alemanha (primeira potencia da epoca, basta contar premios nobel da fisica) enervava as potencias rivais."
Para começar figiram alguns e não todos! Depois os que fugiram fizeram-no porque não colaboraram ou não eram bem vistos pelo regime.
Além disso nunca ninguém disse que aquilo era pessoal amigável (e os russos que o digam).
Mas dai até câmaras de gás vai uma distância enorme!
Havia uma sede enorme de vingança e a brutalidade da guerra provou-o bem.
Mas se o sr. mp-s. tem alguma prova científica (causa ==> consequência) que nos queira apresentar (partilhe homem, partilhe), temos o prazer de a considerar, não deixe os caros concidadãos na ignorância!
Já agora se tivesse algum tempo livre podia ver o vídeo (feito por um judeu!) e refutar aquilo que ele diz, como por exemplo o facto de não haver vestigíos do gás nas próprias ditas "câmaras de gás". Bem, só se o gaseamento era feito na rua por métodos muito sofisticados!
E já agora se o sr. tem andado atento(?), veja quantas revisões oficias do número de vítimas (das tão proféticas câmaras) tem havido, sempre a diminuir pois claro.
Já agora o que conhece o sr. mp-s dos judeus para afirmar aqui que o que foi dito anteriormente é um disparate? O sr. é judeu? Askenazim? Sefaradi?
Ah, pois. Porquê? Porque 90% dos professores eram judeus...
ResponderEliminarmp-s,
ResponderEliminarSabes uma coisa? este é o exemplo de debate e de questão que me enfada. E tu bem sabes como é raro deixar passar um debate.
Mas esta treta do Holocausto e dos nazis é coisa que me enfada a sério.
E nem me apetece entrar em matemáticas. Apenas na ideia.
A ideia é básica e a aquilo que a distingue de outras "ideias" de morticínios de guerra" é que esta não veio como consequência da guerra.
Esta ideia de "limpar" a sociedade de tudo o que não fosse a pureza de uma raça veio deles. Com uma agravante. É que manias eugenistas até já as tinha havido antes e continuou a haver depois mas, no caso dos judeus era diferente.
Não se limpou a "sociedade" de judeus por serem indivíduos que "sujavam" os costumes com decadências sexuais ou porque eram uns maganões como os ciganos. Limpou-se porque eram o espelhinho da superioridade que os sacanas dos nazis queriam e nem tinham.
E para mim basta-me para arrumar a questão.
Uns tarados que andam a respescar gente em casa, sem esta lhe ter feito nada e apenas por ter nascido com raça que lhes desagradava são isso mesmo- uns tarados que merecem toda a ignomínia que lhes caiu em cima e até ao final dos tempos.
Como exemplo, pois. Como exemplo, que há coisas que merecem castigos exemplares.
Nem a Inquisção fez coisa idêntica. Ninguém mais. No caso da Inquisição ainda se permitia o arrependimento. Ou a mudança.
Para um nazi nada poderia salvar quem apenas tivesse nascido com a tal "raça" diferente.
Que merece uma coisa destas a não ser que seja também catalogada como "raça de ignomínia diferente" e com ela todos os que ainda a defendem?
Chamem-se nazi ou chamem-se o que quiserem. São isto e fizeram isto. É quanto basta para mim.
Não quero bedelhar neste debate, onde é de todo o interesse que se advoguem duas posições contraditórias.
ResponderEliminarNo entanto, surge-me uma perplexidade: se 90% dos sábios eram judeus, e eles fugiram grande parte ou foram encarcerados e sabe Deus que mais, porque diabo foi aquela correria toda por parte dos Americanos, Ingleses, Franceses e Sovièticos, em 45, atrás dos sábios alemães do III Reich (aventura, essa, que por acaso foi descrita, entre outros, por um judeu inatacável, Michel Bar-Zohar, num livrito intitulado "La Chasse aux savants allemands", que, por acaso, até ali tenho e li) ?...
É um argumento um bocado rasca, esse, convenhamos. O tipo da "Rua da Judiaria" não faria melhor. Não foi por falta de cientistas ou por incompetência deles que a Alemanha perdeu a guerra. Pelo contrário, foi por ter uma agremiação de corruptos, doidos, megalómanos e insectos rastejantes a administrar o país.
Mas o postal não é sobre nada disto. Mais uma vez, digressiona-se. Foge-se ao tabu.
È claro que o post do Dragão não ia por aí nem sequer tinha a intenção de "branquear" nazismos.
ResponderEliminarIa pelo lado da exploração do Holocausto que tem levado a que esses gajos também tirem dividendos da merda com que apanharam no passado recente.
É claro. Simplesmente, nestas questões, ou se tem a informação toda ou então não vale muito a pena mostrar coisas parciais que mais parecem outros tantos combates de branqueamentos de imposturas de Irvings e quejandos.
E depois, já se sabe, há logo pretexto para aparecerem as vítimazinhas dos nazis pós modernos que também querem competir nesse vale de lágrimas e de injustiças que sofreram.
Como se vê, as coisas não mudam. "Tematicamente" continuam a ver-se ao espelho.
Com a enorme diferença que não foram os coitadinhos dos nazis que pereceram, nem às centenas ou milhares, em condomínios balneários só por terem aquelas manias de raça. Não é assim?
ResponderEliminarE que há tabus, há. Disso também não tenho a menor dúvida. O tabu judaico é dos maiores. E serve para tudo, incluindo o "estadc de graça" que lhes permite perseguir quem se atreva a tocar-lhes.
ResponderEliminarIsso é mais que verdade.
Quanto a mim, o problema é outro. É que é muito difícil alguem manter-se neutro e desinteressado quando mexe nestas coisas.
Digo que é difícil num passado recente. Acerca de um passado mais longíquo a coisa ainda vai sendo feita.
Mas o problema é que os filo e os anti são uma praga. E são estes filo e anti que se regem por "emoções" e adopções de manias estranhas ou de povos, ou de raças, ou de países, como quem adopta berlindes para colecção que inquinam tudo.
Uns porque se deixam levar pela paixão por uns e passam a odiar o oposto e vice versa.
Ia jurar que se há tabus e "exploração" de muita treta é precisamente por nunca lhe faltar o público.
mp-s
ResponderEliminarA questão do Dragão não é moral por esse lado.
Claro que podem interessar se, à custa desse exagero se tiram dividendos e se criam tabus que servem para grandes hipocrisias.
Claro que contam. O problema é que nestas matérias, se não fazemos declarações de princípios e começamos por condenar o nazismo, parece que não se pode dizer mais nada.
Nisso concordo com o Dragão. A imoralidade ou crime sem desculpa do nazismo não é matizada pela verdade dos factos.
Nunca o deveria ser.
Mas lembras-te do que me aconteceu quando apenas postei um texto medieval acerca daquela motim em Lisboa?
Lembras-te do que me chamaram? lembras-te de quem foi perseguida apenas por mostrar um texto coevo e historicamente dos mais próximos do que aconteceu. Se é que não +é mesmo o exemplo de relato mais próximo?
Lembras-te da necessidade que houve, até numa questão com 500 anos de se exagerarem os nºs e apontar a dedo quem apenas queria mais objectividade e menos histerismo?
Eu lembro-me e digo-te que nestas coisas o problema também é sempre o mesmo.
E, nesse caso, quem disse as maiores enormidades e até adulterou os factos- como dizer qque foi uma matança Pascal, foram os que ainda hoje andam para aí com a mania de raça. Os que se acham descendentes de vítimas de há 500 anos atrás e apontam por efeito de ADN sem teste os descendentes dos mesmos criminosos com essa prova "científica" mumificada pelos mesmos preconceitos racistas.
Os filo e os anti são a grande praga em tudo. Quando não entra raça entra partido ou ideologia.
ResponderEliminarSão assim uma espécie de menoridade da razão.
É por isso que eu defendo o futebol e o clubismo futeboleiro
Tenho para mim que estas coisas se não vão para o lado certo mais rapidamente correm o risco de ir para o errado.
Basta existir lá dentro.., estás a ver...
ainda que também conheça quem defende que o contrário e pense que o hábito faz o monge. Basta a existência da divisão "clubística" para a tendência irracional encontrar bom terreno onde germinar...
Querelas de sexo dos anjos, emfim...
";O)
Quanto ao file e ao puto do filme não gostei e bastou-me topar 2 ou 3 coisas que nem invalidam a possível verdade dos factos.
ResponderEliminar1- Não gostei do folclore de ir para lá com a kipa na cabeça e depois dar o dito por não dito e retratar-se. È fita e cobardia.
2- Não gostei do tom que me pareceu muito mais uma preocupação em defender o Irving apenas por isso sem pegar no que o Irving também disse e mentiu.
3- Não gostei pelo show que fez comparando os campos de concentração nazis com os americanos em tempo de guerra, sem fazer a ressalva do motivo pelo qual uns e outros estavam lá dentro- este é o fundamento principal que separa o nazismo de uma mera barbárie de retaliação e crime de guerra.
4- Não gostei por não ter citado fontes- o caso do relatório do Leuchter. E isto por mero rigor académico.
Como vês também podem existir motivos que estão para além dos simpatias ou antipatias pelas “causas”.
E aconselho vivamente a ver-se o filme sobre o Leuchter feito pelo Morris.
É um dos mais estranhos documentários a aproximar-se de uma "mente rigorosa". As mentes rigorosas também podem ter habismos mais incompreensíveis que as dos filos e dos anti
ehehehe
Verdade que o filme é genial.
Uma pergunta indecente:
ResponderEliminarO que é que já leram do David Irving?
ehehe
ResponderEliminarLi o Hitler's War e uma série de cenas académicas onde se mostrava algumas “galgas” que ele também meteu.
Fiquei-me por isso. Tenho tanta credibilidade para dizer que o gajo é um aldrabão como o padeiro da esquina. Mero apoio no que os académicos consideraram.
E, como disse, este assunto nunca me interessou particularmente. Ia jurar que praticamente nunca me interessou de todo.
Começou-me a interessar mais as reviravoltas sionistas dos últimos tempos. Apenas isso. O nazismo sempre me passou ao lado, tirando na revisão do filme do Bergman do Ovo da Serpente, de que o José falou e que eu tinha visto de forma mais cinéfila e pouco atenta.
Agora o sionismo sim. Esse interessou-me pela história das utopias ainda do tempo do comunismo e das sociedades de crianças dos kibutzs. E li o Bruno Bettelheim há muito tempo atrás.
Depois vi o documentário do Errol Morris e aí interessou-me aquela estranha personagem do Leuchter. Porque nos troca as voltas.
ResponderEliminarFica-se sempre na dúvida no que devemos dar crédito. No modo como certas histórias podem marcar as pessoas. E nunca se sabe se foram elas que mudaram ou os factos que julgaram ver que as fizeram mudar.
Neste caso sem paixões ideológicas. Apenas munido de uma espécie de positivismo lógico de cabeça minuciosa. Apaixonada pela perfeição, até na qualidade das madeiras das cadeiras eléctricas.
E é por isso que me parece que num mundo anterior à televisão, a verdade depende muito mais de estas infinitas idiossicracias que de outras coisas.
Não as dispensa pelo menos, como dispensa a câmara que filma o directo.
mp-s: olha lá, meu malandro, estiveste em Potsdam? na torre do Mendelsohn?
ResponderEliminarc'um caraças...
E no entanto o Trevor-Ropper e o Keegan consideraram-no, a determinada altura, uma sumidade no III Reich e o tipo com maior e melhor acesso a fontes alemãs.
ResponderEliminarSe lste o "Hitler's War", afinal o livro que o fez cair em desgraça, reparaste que ele não nega o holocausto e refere até, sem subterfúgios, as diversas razias a leste pelas SS Einsatzgruppen. O pecado dele, segundo parece, foi ter dito que não havia corroboração documental para a tese de que o Hitler ordenara, presidira e planificara a chamada "solução Final".
Isso abalava o dogma de que o Hitler não foi um ser humano, mas o próprio demónio em pessoa.
Um dogma essencial ao sionismo posterior. Do ponto de vista da "vítima", o facto de ser vitimada por um mal perpretado pelo próprio Demónio, confere-lhe um super-estatuto - de super-vítima. Atenta na subtileza: Os judeus não foram massacradas por uns filhos da puta quaisquer. Não, foi o próprio Satã que se dignou vir cá abaixo martirizá-los. Isto também é bom para o ego deles: sendo alvos privilegiados do supremo mal, isso dignifica-os e investe-os da essência do supremo bem. Na psicologia maniqueísta isto funciona assim, às mil maravilhas.Não há como contorná-lo; e para hipnose das massas, não há melhor.
Como se as pessoas, desde sempre, não fossem capazes das piores canalhices...
Eu li isso e há muita coisa acerca da qual tenho dúvidas.
ResponderEliminarSimplesmente tu esbarras sempre neste facto indesmentível- foram eles as vítimas.
Tu dizes:"Como se as pessoas, desde sempre, não fossem capazes das piores canalhices..."
Pois foram. Mas houve umas canalhices com teoria e erudição a sustentá-las. Com um projecto. E esse tipo de canalhices pode ter comparação com outros passados mas não se dissolve numa prática comum de há 50 e poucos anos atrás.
O nazismo tem muita coisa em comum com outra mas tem a sua singularidade de projecto. E nele as vítimas principais foram os judeus.
É apenas isto que digo. Nunca consegui encontrar motivos para equiparar o nazismo a mais nada.
E ja´tive este debate com o João Miranda eheheh
o MP-S ´lembra-se.
No caso não foi por motivos de aproveitamentos de holocaustos mas pela equiparação a outras manias de raças e eugenismos congéneres. E até com os campos de concentração dos boers.
A questão que eu digo é que a diferença está neste facto-
não eram pessoas que estavam a travar uma qualquer resistência em momentos de guerra ou de invasões.
Podiam ser os mais pacatos e honrados cidadãos. Bastava-lhes ter o estigma da imperfeição de raça.
E é aqui que tudo muda de aspecto.
Iam buscá-los a casa, caramba! e enfiavam-nos em campos de concentração para ainda se darem ao trabalho de cuidar dos piolhos dos dos fatos às riscas.
ResponderEliminarA anormalidade é esta. Tu coleccionas gente diferente e metes essa gente diferente em prisões sem ser para fazer qualquer processo por qualquer prática de crime a não ser o crime de terem nascido assim.
Isto é anormal. Foram eles que criaram a anormalidade. Para mim, o nazismo foi das mais imbecis ideias que se podiam ter, para desejar um mundo de seres mais perfeitos.
Por exemplo. A questão do Hitler ter ou não ter ordenado a solução final. Até pode ser verdade que a solução não era final. Era intermédia e com mais trabalho.
ResponderEliminarMas, eu também li o Mein Kampf. E aí a intenção não era intermédia. A teoria era absolutamente final.
Se não fez, gostava de ter feito. Sempre sonhou com isso, trabalhou para isso e arregimentou uma série de crápulas para o mesmo.
E a coisa ultrapassou o esquema de política ou nacionalismo interno. Fizeram-se as maiores revisões históricas tendentes a explicar tudo pela supremacia da raça ariana.
Olha, até estranho que estes neo que por aí andam não apadrinhem o coiso do Irão. Esses também eram de raça ariana e os nazis bem que gostavam deles.
E, a verdade é que, se isto tudo era importante para o ego deles, só há que pedir batatinhas a quem o forneceu.
ResponderEliminarCaso contrário até se poderia dizer que foram eles que pediram para serem perseguidos por um sujeito que se sustentava numa propaganda que o divinizava.
Acho que o racismo mórbido dos nazis não é original. É uma espécie de judaísmo de patas para o ar. Quanto aos judeus serem as maiores vítimas não é verdade. Vamos a números: foram os russos. 2o milhões empre é um bocadinho mais que seis (dando de barato o seis). E, no entanto, os russos não andam por aí a lamuriar-se ad aeterno pelos cantos.
ResponderEliminarVingaram-se e assunto arrumado.
A ideia do espelho já eu tinha dito.
ResponderEliminarQuanto ao nº de vítimas já exliquei a diferença. Se contabilizas vítimas de guerra a par de gente que é cidadão do próprio país e apenas é perseguido por ser diferente não sais da falácia.
A diferença até podia não estar no nº. Podem ter existido hecatombes maiores. Mas os motivos foram outros.
E isto é válido, inclusive para o comunismo russo. A barbárie é sempre discriminatória mas uma pode sustentar-se apenas nela e outra em teoria que mesmo sem guerra prescrevia essa limpeza.
E volto à ideia inicial. A limpeza até pode sustentar-se em motivos de "decadência" como a homossexualidade e a marginalidade e coisas idênticas. Mas não cabe em sujeitos que o não eram e que, apenas foram perseguidos por terem a tal raça e o tal comportamento de economia paralela que sabotava os interesses nacionais.
Por outro lado, os judeus não se consideram perseguidos apenas por causa de um momento histórico.
É verdade que sempre o foram. Desde os tempos mais remotos. E com isto apenas podemos depreender uma questão básica- que possivelmente sempre chatearam a vizinhança; nunca tenham gerado grandes simpatias e que não se dissolveram apesar de tudo isso ou devido a tudo isso.
Se quiseres até ia mais longe. Venceram. Aparentemente no ano de 2006 podemos fazer um balanço de milénios e dizer que venceram todos.
Não foram os ciganos, foram eles. A menos que se contem com supostos ETs que ainda estejam para vir.
";O))
E, o facto do nazismo ser um judaísmo de patas para o ar. Foi mais coisas e não se resume a isso. Sem o culto da Antiguidade Clássica também não tinham ido muito mais longe.
ResponderEliminarDizia eu, mesmo que haja uma boa dose de verdade nessa ideia- por isso também falo no "espelho", a verdade é que foram eles vestiu o papel de torcionário, quem cometeu a barbárie e quem se queimou para sempre com tudo isso.
E esse facto só me dá regozijo. É bem feito que tenham ficado mal vistos.
A verdade é que os judeus nunca quiseram saber daqueles que não são judeus. Nunca se deram ao trabalho de converter ninguém ou de perder tempo a perseguir alguém a não ser por motivos bem pragmáticos e daí retirarem dividendos bem rápidos.
ResponderEliminarNunca tiveram uma ideologia de extermínio. Nunca estiveram em posição de poder para isso e, mesmo quando estão pensam mais neles que nos outros.
São segragacionistas, não são cruzadistas. Limpam apenas para ocuparem lugar mais à vontade e com menos intromissões, como o fazem em Israel hoje em dia. Ainda estão à defesa, ao fim destes séculos todos.
È a questão do Poder que altera tudo.
Num certo sentido, a partir domomento em que os nazis fundamentavam a nacionalidade na raça, os judeus passavam automaticamente a ser alienígenas, estrangeiros. Agravado com o conceito de "vírus social" e com a declaração de guerra do Congresso Judaico Mundial ao III Reich, estavam em muito maus lençóis. No mínimo aconteceu-lhes o mesmo que aconteceu aos japoneses nos Estados Unidos: foram internados em campos de concentração. O que aí se passou é que é polémico. Até aí acho que ninguém tem dúvidas.
ResponderEliminarAproveito para acrescentar outra raíz para o racismo tarado hitleriano: os ingleses. O povo mais visceralmente racista da Europa. Como o Hitler os admirava!...
Por outro lado, o nazismo nunca se sustentou no aproveitamento do choradinho de vítima.
ResponderEliminarO nazismo quis ser superior. O supra-sumo da anti-vítima. O herói superior por excelência. E entreteve-se naquela anormalidade de caserna a guardar tresmalhados, a viver com eles, a matá-los e a cuidar-lhes das roupas.
Coisa vergonhosa para a própria teoria de supremacia de raça.
Mais uma treta com que me regozijo.
Mas os ingleses sempre tiveram um racismo com muito mais arte. Ainda hoje passa despercebido.
ResponderEliminarNem o sentes. É tanto que nem se baixa. Quando tinham as colónias trataram de o deitar cá para fora.
Hoje passam impunes por tudo isso e com maior arte que os toscos dos franceses que nunca conseguiram ir além do chauvinismo de porteira.
Não acredito no holoconto, foram 6M.? deveriam de ter sido 600M. sou anti!
ResponderEliminarTambém não dá para comparar com os japoneses que tinham uma história heroica de samurais e nunca andaram em diáspora pelo mundo.
ResponderEliminarOs judeus eram sem-terra e é nessa qualidade de guetho que o nazismo entra. Não há paralelo de poder. Nem de país, nem de povo ou Estado, De facto, se não fosse a "raça" a religião, o clã (não importa o nome), não lhes restava nada.
Pois é, ó Zazie, os ingleses que se entretiveram a guerra quase toda a bombardear civis, que, nas duas guerras, demonizaram e barabarizaram (ou seja, desumanizaram) de imediato o oponente, passam sempre por bonzinhos, por altamente civilizados. Lá está, quando atiramos com o mal todo para cima de um, sem discussão nem reflexão, há outros que escapam todos airosos.
ResponderEliminarSuponho que lês o Carlos Novais. Ora aí está um tipo que eu considero sério. Posso não concordar com os idílios liberais dele, mas reconheço que, ao menos, se esforça para não levar com a xaropada. E tem postado coisas bem pertinentes sobre estes assuntos.
Ora bem, estamos de acordo. Também gosto do Carlos Novais. Foi aliás uma das raras descobertas nesse campo liberal.
ResponderEliminarE tem piada que toda a gente conhece uma série de liberais aqui da blogosfera e o menos conhecido é o mais interessante.
E tens razão quando te centras na guerra e dizes que os alemães pagaram por todos os outros.
ResponderEliminarIsso é verdade, como também creio que, em termos de barbárie, o Holocausto não tenha nem metade do peso histórico que lhe atribuem.
Apenas pretendi dizer que houve uma ideologia diferente e formas diferentes dos bombardeamentos a civis ou dos outros campos de concentração. Pelo menos diferentes quanto ao "projecto" em que se inseriam.
O facto de terem ou não terem existido câmaras de gás não me parece um detalhe nada secundário.
Como não me parecem secundárias as experiências médicas e toda a panóplia de taras que o acompanharam.
Por outro lado, é coisa ainda relativamente recente e, pelo menos, deixou admiradores suficientes que não deixaram os extermínios britânicos.
E estas coisas também podem contar, ainda que eu não lhes dê grande importância.
Parecem-me mais caricaturas mentecaptas destinadas à chacota e a meia dúzia de distúrbios de rua sem grande importância.
Zazie, o Hitler fez a coisa de tal modo em cima do joelho, que deu com a Alemanha numa guerra, sem que tivesse marinha nem bombardeiros pesados estratégicos. Os alemães não bombardearam coisa que se visse, comparados com os outros, porque pura e simplesmente não tinham meios para isso. Chega a ser anedótico. O tipo achava-se um artista: confiava na inspiração do momento!...
ResponderEliminarQuanto ao resto, tudo certo. Mas repara em mais este pequenino detalhe: Alguém fala das experiências médicas e das sevícias alucinadas dos japoneses na China? Porquê?...
Outro caso curioso: os alemães tinham gás Sarin suficiente para armar uma hecatombe a Leste. No entanto, o Hitler, o tal Demónio em figura de gente, nunca autorizou. Nota, quando os próprios generais ponderavam (se é que não recomendavam) a hipótese. Como explicar isto?
não sei, Dragão. Não sei mesmo. Como te disse sou muito ignorante nesta matéria.
ResponderEliminarE o vedetismo também tem destas coisas. Basta haver uma vedeta para o resto ficar ofuscado.
A propaganda dos outros também não chegou cá. Penso que isso possa explicar alguma coisa. Agora o motivo para não ter autorizado essa história não sei.
Se não fosses tu nem pensava nestas coisas.
Não me destabilizes
ahahahahah
":O)))))
Não acreditem nestas cenass, pá! Estes dois estão feitos, é nitido, claro, branquinho coma a água do caramulo. Eu já os tinha topada, agentes nazis, é o que são, pagos para branquearem o holoconto...vejam o processo retórico, uma maravilha da arte de bem enganar.
ResponderEliminar"...coma a água do caramulo"
ResponderEliminarÓh cheeffe, publicidade não!