terça-feira, dezembro 13, 2005

O Implacável Extermínio

Pedir clemência a um tipo cuja principal proeza curricular consistiu em desempenhar o “Exterminador Implacável”, ou “Conan, o Bárbaro”, parece-me duma candura a raiar a imbecilidade. Primeiro ponto.
Segundo: propor para Nobel da Paz um indivíduo que se destacou, ao logo da vida activa, como promotor de gangs, criminoso e assassino faz todo o sentido. Também já houve quem propusesse o presidente Bush ou o primeiro-ministro Blair. Já não falando noutros pacifistas de jaez semelhante. O Nobel da Paz, como todos sabemos, tem as suas peculiaridades.
Terceiro ponto: é também da mais elementar lógica que um tipo se torne num lutador e, consequentemente, símbolo contra a pena de morte. Sobretudo a partir do momento em que fica sobre a sua alçada. Mas não passa dum título pomposo e rebuscado para uma coisa bem mais simples: o instinto de sobrevivência.
Moral da história: esta, certamente, constitui uma questão fracturante para a nossa esquerda inócua. É um escândalo que se mate um assassino, já feito e empedernido; tal qual é da mais elementar prudência liquidá-lo enquanto embrião. À cautela, a esquerda sabe e é pragmática: quanto mais abortos liquidarem in utero, mais poupam in situ.

1 comentário:

  1. assim como assim por mim isto devia resolver-se em combate a dois no circo e com direito a filmagem directa pelas tvs.

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