A Atlântico que comprei este mês ( e os três primeiros) e por isso posso criticar, é uma espécie de revista-blog. Apresenta apenas um pouco mais de sofisticação por causa de ser sponsorizada por algumas instituições financeiras que - vá lá saber-se porquê, mas até nisso tenho cá um palpite... - decidiram armar-se em mecenas à portuguesa. Suspeito que os escribas lacónicos e ciclotímicos que por lá andam, devem ter proposto a ideia aos poderes de facto da nossa praça pública financeira, fazendo-lhes ver a imensa vantagem competitiva que poderiam logar obter ao convencerem o papalvo português que lê o Público e assiste ao Prós & COntras das magnificências da ideologia neo liberal.
No início dos anos oitenta, na América, o poder do dinheiro especupativo aliou-se ao poder de certas corporações e financiou também uma espécie de think tank para alcançar o poder anos mais tarde, como veio efectivamente a suceder, mas se calhar por mera coincidência.
Esta coincidência é o capital de influência da Atlântico! E como os financeiros tugas também se julgam cosmopolitas e informados, engoliram o logro.
Ah! Na América não foi bem no início dos oitenta! Foi muito antes: logo a seguir à queda do Nixon.
Hoje, no Público até vem uma notícia, certamente requentada e sem mencionar fontes directas, sobre o Nixon que o falecido Hunter Thompson zurziu de modo implacável.
Diz-se que o Tricky Dick afirmava: "Publicamente dizemos uma coisa, na realidade fazemos outra."
Nada que não se soubesse já. Mas fica sempre bem obter a confirmação através das declarações do próprio, mesmo morto.
Realmente a revista não é nada de especial...
ResponderEliminarhttp://embriaguezdametamorfose.blogspot.com/
A Atlântico que comprei este mês ( e os três primeiros) e por isso posso criticar, é uma espécie de revista-blog.
ResponderEliminarApresenta apenas um pouco mais de sofisticação por causa de ser sponsorizada por algumas instituições financeiras que - vá lá saber-se porquê, mas até nisso tenho cá um palpite... - decidiram armar-se em mecenas à portuguesa.
Suspeito que os escribas lacónicos e ciclotímicos que por lá andam, devem ter proposto a ideia aos poderes de facto da nossa praça pública financeira, fazendo-lhes ver a imensa vantagem competitiva que poderiam logar obter ao convencerem o papalvo português que lê o Público e assiste ao Prós & COntras das magnificências da ideologia neo liberal.
No início dos anos oitenta, na América, o poder do dinheiro especupativo aliou-se ao poder de certas corporações e financiou também uma espécie de think tank para alcançar o poder anos mais tarde, como veio efectivamente a suceder, mas se calhar por mera coincidência.
Esta coincidência é o capital de influência da Atlântico! E como os financeiros tugas também se julgam cosmopolitas e informados, engoliram o logro.
É bem feito!
sempre me fez confusão como se possa gostar de um logro como a Helena de Matos
ResponderEliminarAh! Na América não foi bem no início dos oitenta! Foi muito antes: logo a seguir à queda do Nixon.
ResponderEliminarHoje, no Público até vem uma notícia, certamente requentada e sem mencionar fontes directas, sobre o Nixon que o falecido Hunter Thompson zurziu de modo implacável.
Diz-se que o Tricky Dick afirmava:
"Publicamente dizemos uma coisa, na realidade fazemos outra."
Nada que não se soubesse já. Mas fica sempre bem obter a confirmação através das declarações do próprio, mesmo morto.