Bem, por este andar, não tarda muito e a França, bem como a Europa em geral, começam a ter saudades dum determinado personagem...
Não se apoquentem as almas sensíveis, sempre de memória curta e ávidas de folclore, não é o Adolfo Hitler. Não, é mesmo esta Real Majestade
Carlos Magno
Ou então, este
Charles Martel
E sem esquecer nunca o nosso Fundador, que era bem capaz de dar uma mãozinha...
o Obélix?
ResponderEliminaraahaha que estupidez, pensei que estavas a brincar e nem li bem ":O))))
ResponderEliminarEsqueceu-se aí de Bush ou fez um esforço sobre-humano?
ResponderEliminarO seu famoso lema: "Und willst du nicht mein Bruder sein, dann schlag ich dir den Schädel ein!"
ResponderEliminarTradução: "E se não queres ser o meu irmão, dou-te cabo do canastro!" (literal: "...parto-te a cabeça!")
O que cumpriu com dedicação, como por exemplo na cristianização dos Saxões que lhe, entre outro, devemos: Depois de vencê-los na batalha de Verden, em 782, massacrou 4500 deles que tiveram a falta de juizo de insistir na sua fé pagã.
Este gajo agora em Paris, ena!
Lá está, Lutz, estes gajos é que sabiam da poda. Convertiam-nos e pronto -ou à religião cristã ou a picadinho e era um paz e harmonia que dava gosto ver!... :O)
ResponderEliminarZazie, nunca falei tão a sério.
Ao anómimo que mencionou o Bush agradeço-lhe que não traga para aqui excremento, quando estamos a falar de grandes homens. Este blogue, sobretudo, não é político: é estético. E às vezes também ético. E alucinado quase sempre.
Este lutz põe o dedo na ferida aberta há muitos séculos!
ResponderEliminarÉ preciso ler História medieval para perceber como são estes mouros.
Antes da Renascença vieram por aí acima e só uns bravos guerreiros com nomes afonsinos lhes fizeram resistência e os escorraçaram.
E no entanto, nesse tempo, os mouros eram cultos, letrados- civilizados, quoi!
Deixaram tradições e saberes muito úteis. Deixaram palavras e conceitos. Deixaram monumentos em forma de mesquitas.
E foi isto que os tornou adversos aos povos peninsulares: a religião!
Queriam impô-la à força.
Logo depois do ano mil, ocuparam os "lugares santos", de Jerusalém e arredores. Os cristãos da região que eram poucos mas bons, queixaram-se.
Cruzada em cima deles! Uma, três...até oito vezes, desde 1090 e durante quase duzentos anos!
A ocasião moldou a história da cristandade e do ocidente.
Em Portugal, nação valente, em 1143 e seguintes a guerra fez-se aos mouros, tal como já acontecia na Ásia menor e em plena época curzadística.
Daqui foram expulsos alguns anos depois e nunca mais voltaram.
Agora, pobres, sem recursos que não as ideias religiosas, querem regressar...
COntinuam pobre e agora, de espírito também. Eles que já foram grandes no tempo dos califas, antes do ano mil!
Vão perder, mas vão fazer sofrer.
Era este o espírito do postal, não era?
ResponderEliminarO problema é mesmo cultural. E de sempre.
E não vai lá com os paninhos quentes dos diálogos.
Dragão, eu li mesmo à pressa por causa do diabo do outro concurso estético no Cocanha mas creio que te entendo às mil maravilhas.
ResponderEliminarPor mim a questão é sempre de instintos: se nos atacam repondemos. Nunca consegui ver a coisa de outra forma. Nunca me passaria pela cabeça perante um ataque atirar-me de joelhos para o chão a penitenciar-me pelos agressores. Tenho fraca costela pacifista, está visto.
Quanto ao que o José diz, de acordo, mas eu vejo sempre as coisas em termos mais abrangentes- se fossem brancos a fazer o mesmo era igual, se fossem cobardes a fazer o mesmo, como em Abu Grahib, era igual.
Sou uma básica não pacifista.
Só me fica uma ligeira "crítica" se assim se pode entender, não sei bem... devia ir aos arquivos do Dragoscópio para confirmar...
mas ia jurar que não reagiste assim, com tanto instinto, quando foi do atentado no metro de Londres
Estou enganada?
já agora: há palavras que deviam ser logo traduzidas. Quando se fala em "diálogo" no meio de cenas destas ou quando se fala em "compreender" devia dizer-se: "ser-se compreensivo e acobardar".
ResponderEliminarde qualquer das formas há nisto tudo muito acto nojento de tiranetes de rua, há muita imbecilidade festiva, há muita coisa feia porca e má mas não há coitadinhos no modo como agem. Por isso é combate, por isso faz sentido que também seja natural haver resposta "dos nossos". Eles pelo menos ainda não perderam essa noção e nós temos vergonha de a ter.
ResponderEliminarPor isso, viva o Carlos Magno e mais o Afonsinho do Condado!
Independentemente de pensar que quando não se pode com o inimigo,por uma questão táctica, será preciso negociar tréguas e ganhar tempo, a questão cultural com o Islão atravessa os séculos.
ResponderEliminarA primeira vez que tomei conta desta noção, de modo claro, foi com a leitura de um artigo de PJ O´Rourke na Atlantic.
O PJ foi nos anos setenta, um dos responsáveis por uma revista satírica americana com nome universitário ( provinha dos meios universitários): Harvard National Lampoon. Era então dirigida por Doug Kenney que entretanto morreu( em 1980).A morte deste tipo, foi uma das perdas mais importantes( em termos culturais) para mim- e falo a sério.
O PJ O´Orourke entretanto continuou a escrever noutros lados, mormente na Rolling Stone ( a minha revista fétiche dos anos setenta). E depois passou para a Atlantic. Publicou entretanto, um livro que intitulou, na versão original, sem tradução, Parliament of Whores.
O artigo da Atlantic é de 2002 e é sobre o Egipto. Assim como quem não quer dizer nada mais do que falar de uma simples reportagem de viagem, está lá toda a essência do problema árabe: a duplicidade nas relações com os Estados ocidentais; a pobreza; a falta de recursos sem ser o petrólio que só alguns estados aproveitam ( e não é o caso do Egipto). Um artigo notável, ainda por cima muito bem escrito.
Quem quiser pode ler o o artigo aqui.
Dizes bem, ó Zazie, os atentados em Londres não me causaram o alarme que esta Intifada causa. E parece-me que as razões são óbvias.
ResponderEliminarUma coisa que se passe em Londres pouco afecta o mundo (ou seja, a Europa). São subúrbios da Europa e da Civilização. Sempre foram.
Em Paris, quer se goste muito, pouco ou nada dos Franceses, é o coração.
Acrescido do facto, conforme explicam os nossos anglófilos liberdadeiros de serviço, que a integração de emigrantes estrangeiros na Grã-bretanha é exemplar, donde eu depreendo que as explosões no metro foram edificantes.
E para te ser franco, com o mal de espanhóis, árabes e ingleses posso eu bem. Sou português, sabes, e não gosto que me vão ao cu.
O mal dos franceses preocupa-me mais, porque sei que a seguir vou levar com imitações dele. E porque tenho políticos tão merdosos como os franceses a foderem esta merda toda.
Às considerações geoestratégicas, oupo-te.
E nunca te esqueças que os labregos dos ingleses só tomam chá porque nós os ensinámos. Senão, nem isso.
ResponderEliminarehehe estava à espera desta resposta.
ResponderEliminarEu concordo que sejam diferentes na essência mas tenho por lá os meus. Era até mais natural estar lá que aqui.
Quanto ao resto de geostratégia que não dizes está visto que sim e quanto a características das coisas idem. Um atentado planeado por organizações (nem interessa quais) é sempre diferente deste efeito-dominó suburbano de marcação de terreno mas que até quer contrapartidas bem mais práticas
Mas se tens lá os teus, então o caso muda de figura.
ResponderEliminarVou já postar uma fotografia do Ricardo Coração de Leão. :O)
Palpita-me que Vosselências se estarão nas tintas carregadas para o artigo do PJ.
ResponderEliminarTalvez façam bem. A mania é minha e não a quero pegar a ninguém...
Mas pelo sim pelo não, se quiserem perder 10 minutos, leiam aqui porque lá no site da Atlantic é a pagar...
em vez dos tais "paninhos quentes", tempestade e ímpeto! ora bem.
ResponderEliminarmorggie
josé, eu comecei a ler e sabe que o José é mesmo a única pessoa na net em cujo bom senso confio inteiramente (ahahahaha) mas é a pagar e não dá para ler o resto
ResponderEliminar":O))
pois então bota lá o Ricardo, ó sô Dragão que muito me controlei eu na altura...
No outro sítio não é a pagar. E eu até já reli e diverti-me outra vez.
ResponderEliminarO relato é digno de registo. E leve.
Que excelente retrato, josé! isto é para guardar
ResponderEliminareste texto é mesmo genial, obrigadíssima José!
ResponderEliminar«"Notice how the quality of decoration degenerated," Ibrahim said. An important part of cultural understanding is to understand that not all cultures progress.
Ibrahim and I went across the street and had dinner at McDonald's, where the quality of decoration had degenerated much further. »
Falta Frederico II -"O Barba-Ruiva" Sacro Imperador Romano-Germânico do Sec XIV.
ResponderEliminarSaladino borrava-se de medo só de ouvir falar no seu nome.