Uma das aldrabices com imensa piada que para aí se impingem avulso, é aquela patranha onde reza assim:
“Viver dependente dos pais é a suprema vergonha, o vexame marechal; em contrapartida, viver dependente do banco, além de volúpia incomparável, constitui-se como glorificação em vida."
Esta deslumbrante lógica tem sido bombeada sem dó pelas tenras mioleiras dos jovens em idade núbil.
O resultado são hordas espavoridas de pré-adultos em debandada a qualquer preço do espaço familiar e em demanda de ninhos autónomos, que uma corja de usurários mancomunados com uma seita de trolhas desinsofridos, muito conveniente e providencialmente, lhes disponibiliza.
Nesta marcha forçada para a responsabilidade e a autonomia, não só à revelia mas contra o espaço familiar tradicional – sobressai um pormenor curioso: regra geral, são os pais que pagam a emancipação dos filhos.
Pois é, regra geral é assim mas há boas excepções. Eu tenho pena que não tenham pago a minha, acredita, que isto de independência é coisa muito cara...
ResponderEliminarE então a historieta das mulheres independentes tem muito que se lhe diga... Mas se queres saber é questão que defendo de bem tenra idade. A miudagem habitua-se a tudo e a minha teoria é que se devem habituar de pequenos a tudo o que é bom: estudo, trabalho e forma de vida. Depois não vão querer baixar o nível.
... e olha que muita gente me criticou mas tenho excelentes resultados que provam que estava certa.
E além do mais sempre é um bom investimento ... ehehehehe