Calma aí, ó Dragão! Isso é lá coisa que se diga... Em vias de extinção...?! O seu blogue é de interesse público. Reduza a frequência dos escritos, se necessário for, mas não nos abandone. Precisamos da sua chama.
Tu não me faças essa desfeita, ó sô Dragão. Olha que eu, ao recomendar blogues à Cris, até disse uma heresia: mais do que sentir a falta da Janela era tu desapareceres da blogosfera. Palavra que disse uma coisa destas e verdade que sinto muita falta de mandar posts para a Janela... Mas este espacinho de ideias é uma preciosidade. Olha que, assim de respente, no género não conheço mais nenhum!
Caramba! Olha que carago! Assim, sem avisar? Raios partam isto, já! Então agora só teremos o Godot para vociferar contra a imbecilidade instalada? (Sim, que os Matamouros já não são o que eram: aquele Blasfémais nunca me convenceu!) Então agora, está-se mesmo a ver, em vez de chama vamos ter "amorfos"... Digo eu - que em abono da verdade, me arrepio com as colecção de "caloum-eh" deste "dragoum-eh" e raras vezes vi ser mitológico tão "téipico mermo própio e clásséico du nuárte, pá"! - e que até me irmanava em tantas "quenclusõezes". Raios me partam, então não pode só "iscrebêr" aqui umas achegas de vez em quando? Pense lá nisso e diga coisas, "ma' num deixe de cunbersar aqui c'o pobo céltico-portuense". E "prontos", tá dito, tá dito. "Bocê beija bem o que bai fazer, hã? Olhe c'a gente "num le merecia isto"... Carago, pá!
Inês (pois é, às vezes leio, embora o calão me faça urticária...)
Quais Mouros, “quais” Godots, “quais” carapuça que há por aí coisas muito boas mas não se comparam a esta mistura de filosofia com blasfémia literária de franco-atirador. Que diabo, em 3 anos de blogosfera só conheci 2 pessoas com quem consigo partilhar pontos de vista (e que me desculpem todos os outros com quem me entendo em mil e outros assuntos): o José da Grande Loja e aqui o malandro do Dragão, (à parte aquela pequena diferença em relação aos americanos “:O)))
E tirando o mundo virtual também se contam pelos dedos de uma mão ... “:O.
Mas na blogosfera o brilhantismo desta escrita e a brutal liberdade da inteligência é ímpar. E mainada “:O)))
Agora não tenho tempo para me estender em considerações. Mas não perdes pela demora! Entretanto, se é pela audiência, não te aflijas muito. Um blog tem sempre muito pouca gente que lê. Mesmo que muitos o visitem, parece-me a mim- que nunca levei isto muito a sério.
josé, eu também nunca levei nada a sério esta historieta dos blogues. Mas acredite que fiquei parva com a quantidade de pessoas que liam e lamentaram o fim da janela. Nenhum de nós tinha a menor noção... Mas o Dragão só não é lido por quem não sabe ou por quem é parvo. Bloger que não venha ao Dragoscópio é bloger em défice ":O)))
Espero sinceramente que o amigo (se me permite a familiaridade) não esteja a falar a sério, ou que se trate apenas de metáfora. A ser o caso, como espero, acharei boa a pilhéria.
Um blog serve para escrever e publicar imagens, alusões, opiniões, cópias, fazer redacções,informar uma ou outra coisa, desabafar num momento de fúria ou de descontracção. Serve essencialmente para comunicar algo quando essa é a vontade do blogueador. Quando venho aqui ler e escrever, aprecio antes do mais a originalidade do tema; a originalidade da escrita; a beleza da escrita rebuscada e que aprecio, principalmente se for "tong in cheek" que para mim é a tonalidade certa na escrita de opinião. Ninguém pode assomar a uma janela e proclamar que a sua voz é a da razão e da única razão. Mesmo que o seja. Principalmente porque pode muito bem não o ser.
COntudo, raramente, num blog, fico deslumbrado pela qualidade arrebatadora de uma obra de arte de escrita em formato condensado. Basta-me, por isso, a qualidade efémera de um escrito brilhante. E por aqui, abundam escritos dessa qualidade, onde se acrescenta por vezes a essência de uma ideia original e que mostra pistas para patinar noutros níveis. Isso, para mim, torna o blog importante, mas continua mesmo assim, a ser dispensável para quem lê. Qualquer blog, dos que conheço, é dispensável para quem lê. Mas pode ser indispensável para quem escreve e publica. É neste equilíbrio que se deve manter a produção bloguística: independência em relação a quem lê. Assim, manter-se-á o único estímulo válido para escrever num blog e que a meu ver é a estrita necessidade de comunicar o que se pensa, sente ou se precisa de transmitir, mesmo que não haja alguém a ler. Parece um paradoxo, mas algures existe uma chave que impede o efeito. E essa chave reside na humildade intelectual de não ligarmos muito ao que dizemos ou pensamos em opinião livre.Mesmo que estejamos convencidos que estamos certos- e por isso e escrevamos.
Sou pouco conhecedor de artes de escrita. O que aprecio, aprecio mesmo e ponho nos píncaros. Por exemplo, há quem não aprecie TOm Wolfe. Eu, por mim, acho genial. COmo acho o Umberto Eco. Opiniões. Se a escrever num blog e ninguém ler, não me importa muito. Basta que o tenha escrito e afirme assim uma opinião. Chegando a fim desta escrita-fleuve, que resta dizer? Que vale a pena escrever e publicar opiniões, para nos obrigar a reflectir sobre as nossas próprias ideias. Isso, mesmo que seja só isso, já chega para justificar um blog, mesmo que o não leve a sério, pelos motivos expostos.
Um abraço ao Dragão, pois esta circunstância de descobrir alguém com quem se simpatiza por via da escrita, já é outra das particularidades positivas dos blogs. Tal como a Zazie dizia, é agradável desembainhar argumentos de complemento ou de concordância sempre que lemos algo de familiar com ideias que nos são caras. Descobrir a génese dessas ideias é para mim, além do mais, um desafio pessoal. No outro dia, fui ver um filme fantástico que recomendo vivamente: Diários de Che Guevara. É uma paráfrase sobre a amizade e o idealismo. É um tema que a mim me é muito caro. Em 1952, ano da acção do filme, as ideias não se exprimiam em blogs. Mas as pessoas, os sentimentos, a linguagem, os valores, não diferem muito, a não ser neste último capítulo. Os valores, de facto, mudaram um pouco. O idealismo que sustenta a preocupação com os outros, ainda não desapareceu de todo, por muito liberalismo selvagem que se veja por aí, a saltitar. Mudam as referências; mudam as receitas pré-cozinhadas; mudam as técnicas, mas permanece o essencial: aquilo que um poeta sintetizou um dia, num escrito bem rimado: "Eles não sabem que o sonho É uma constante da vida..." E por aí fora.
Só hoje arrisco um comentário. Bem haja por continuar! Por estar. Grato pelo que me diz respeito. Deixe o "...em vias de extinção!..." para o dia das touradas com "forcadas" não se esqueça que antes disso teremos que lá ir os dois!... (já recuperei o camuflado)
Calma aí, ó Dragão! Isso é lá coisa que se diga... Em vias de extinção...?! O seu blogue é de interesse público. Reduza a frequência dos escritos, se necessário for, mas não nos abandone. Precisamos da sua chama.
ResponderEliminarTu não me faças essa desfeita, ó sô Dragão. Olha que eu, ao recomendar blogues à Cris, até disse uma heresia: mais do que sentir a falta da Janela era tu desapareceres da blogosfera. Palavra que disse uma coisa destas e verdade que sinto muita falta de mandar posts para a Janela... Mas este espacinho de ideias é uma preciosidade. Olha que, assim de respente, no género não conheço mais nenhum!
ResponderEliminarFicamos mais pobres... Vá lá, só um postzinho por semana!
ResponderEliminarmesmo um de 15 em 15 dias e, pelo meio, uma indicação bibliográfica ";O))
ResponderEliminarvá lá...
Caramba! Olha que carago! Assim, sem avisar? Raios partam isto, já!
ResponderEliminarEntão agora só teremos o Godot para vociferar contra a imbecilidade instalada? (Sim, que os Matamouros já não são o que eram: aquele Blasfémais nunca me convenceu!)
Então agora, está-se mesmo a ver, em vez de chama vamos ter "amorfos"... Digo eu - que em abono da verdade, me arrepio com as colecção de "caloum-eh" deste "dragoum-eh" e raras vezes vi ser mitológico tão "téipico mermo própio e clásséico du nuárte, pá"! - e que até me irmanava em tantas "quenclusõezes". Raios me partam, então não pode só "iscrebêr" aqui umas achegas de vez em quando? Pense lá nisso e diga coisas, "ma' num deixe de cunbersar aqui c'o pobo céltico-portuense". E "prontos", tá dito, tá dito. "Bocê beija bem o que bai fazer, hã? Olhe c'a gente "num le merecia isto"... Carago, pá!
Inês (pois é, às vezes leio, embora o calão me faça urticária...)
;0)
Quais Mouros, “quais” Godots, “quais” carapuça que há por aí coisas muito boas mas não se comparam a esta mistura de filosofia com blasfémia literária de franco-atirador. Que diabo, em 3 anos de blogosfera só conheci 2 pessoas com quem consigo partilhar pontos de vista (e que me desculpem todos os outros com quem me entendo em mil e outros assuntos): o José da Grande Loja e aqui o malandro do Dragão, (à parte aquela pequena diferença em relação aos americanos “:O)))
ResponderEliminarE tirando o mundo virtual também se contam pelos dedos de uma mão ... “:O.
Mas na blogosfera o brilhantismo desta escrita e a brutal liberdade da inteligência é ímpar. E mainada “:O)))
Agora não tenho tempo para me estender em considerações.
ResponderEliminarMas não perdes pela demora!
Entretanto, se é pela audiência, não te aflijas muito. Um blog tem sempre muito pouca gente que lê. Mesmo que muitos o visitem, parece-me a mim- que nunca levei isto muito a sério.
josé, eu também nunca levei nada a sério esta historieta dos blogues. Mas acredite que fiquei parva com a quantidade de pessoas que liam e lamentaram o fim da janela. Nenhum de nós tinha a menor noção...
ResponderEliminarMas o Dragão só não é lido por quem não sabe ou por quem é parvo.
Bloger que não venha ao Dragoscópio é bloger em défice
":O)))
Espero sinceramente que o amigo (se me permite a familiaridade) não esteja a falar a sério, ou que se trate apenas de metáfora. A ser o caso, como espero, acharei boa a pilhéria.
ResponderEliminar001
Por S. Jorge, esperemos que não.
ResponderEliminar;)
A
Porque é que não levo isto a sério:
ResponderEliminarUm blog serve para escrever e publicar imagens, alusões, opiniões, cópias, fazer redacções,informar uma ou outra coisa, desabafar num momento de fúria ou de descontracção.
Serve essencialmente para comunicar algo quando essa é a vontade do blogueador.
Quando venho aqui ler e escrever, aprecio antes do mais a originalidade do tema; a originalidade da escrita; a beleza da escrita rebuscada e que aprecio, principalmente se for "tong in cheek" que para mim é a tonalidade certa na escrita de opinião.
Ninguém pode assomar a uma janela e proclamar que a sua voz é a da razão e da única razão. Mesmo que o seja. Principalmente porque pode muito bem não o ser.
COntudo, raramente, num blog, fico deslumbrado pela qualidade arrebatadora de uma obra de arte de escrita em formato condensado.
Basta-me, por isso, a qualidade efémera de um escrito brilhante. E por aqui, abundam escritos dessa qualidade, onde se acrescenta por vezes a essência de uma ideia original e que mostra pistas para patinar noutros níveis. Isso, para mim, torna o blog importante, mas continua mesmo assim, a ser dispensável para quem lê.
Qualquer blog, dos que conheço, é dispensável para quem lê. Mas pode ser indispensável para quem escreve e publica.
É neste equilíbrio que se deve manter a produção bloguística: independência em relação a quem lê.
Assim, manter-se-á o único estímulo válido para escrever num blog e que a meu ver é a estrita necessidade de comunicar o que se pensa, sente ou se precisa de transmitir, mesmo que não haja alguém a ler.
Parece um paradoxo, mas algures existe uma chave que impede o efeito. E essa chave reside na humildade intelectual de não ligarmos muito ao que dizemos ou pensamos em opinião livre.Mesmo que estejamos convencidos que estamos certos- e por isso e escrevamos.
Sou pouco conhecedor de artes de escrita. O que aprecio, aprecio mesmo e ponho nos píncaros.
Por exemplo, há quem não aprecie TOm Wolfe. Eu, por mim, acho genial. COmo acho o Umberto Eco. Opiniões. Se a escrever num blog e ninguém ler, não me importa muito. Basta que o tenha escrito e afirme assim uma opinião.
Chegando a fim desta escrita-fleuve, que resta dizer?
Que vale a pena escrever e publicar opiniões, para nos obrigar a reflectir sobre as nossas próprias ideias. Isso, mesmo que seja só isso, já chega para justificar um blog, mesmo que o não leve a sério, pelos motivos expostos.
Um abraço ao Dragão, pois esta circunstância de descobrir alguém com quem se simpatiza por via da escrita, já é outra das particularidades positivas dos blogs.
Tal como a Zazie dizia, é agradável desembainhar argumentos de complemento ou de concordância sempre que lemos algo de familiar com ideias que nos são caras.
Descobrir a génese dessas ideias é para mim, além do mais, um desafio pessoal.
No outro dia, fui ver um filme fantástico que recomendo vivamente: Diários de Che Guevara. É uma paráfrase sobre a amizade e o idealismo. É um tema que a mim me é muito caro. Em 1952, ano da acção do filme, as ideias não se exprimiam em blogs. Mas as pessoas, os sentimentos, a linguagem, os valores, não diferem muito, a não ser neste último capítulo. Os valores, de facto, mudaram um pouco. O idealismo que sustenta a preocupação com os outros, ainda não desapareceu de todo, por muito liberalismo selvagem que se veja por aí, a saltitar.
Mudam as referências; mudam as receitas pré-cozinhadas; mudam as técnicas, mas permanece o essencial: aquilo que um poeta sintetizou um dia, num escrito bem rimado:
"Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida..."
E por aí fora.
Só hoje arrisco um comentário. Bem haja por continuar! Por estar. Grato pelo que me diz respeito. Deixe o "...em vias de extinção!..." para o dia das touradas com "forcadas" não se esqueça que antes disso teremos que lá ir os dois!... (já recuperei o camuflado)
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