«"É um sonho que eu não julgava ser possível", assumiu Jorge Sampaio, falando sobre a adesão de dez novos países à União Europeia. »
Afinal, o Gorge Sampaio tinha um sonho. Ficámos agora a saber qual era. Resignado com a nossa infelicidade e depressão, convertido ao plácido conformismo com o estado calamitoso do nosso país, solidário com o desgoverno instalado, o nosso presidente sonha e rejubila com a felicidade e o benefício dos outros.
Nós também temos um sonho. Que, em cada dia que passa, mais nos obsidia e compunge. Sonhamos com um presidente -com governantes, em geral-, que sonhem com a nossa felicidade e não com a felicidade de gentes do outro lado do Atântico ou do outro lado da Europa.
É a nossa utopia.
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